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Brasil

Índia prioriza vacinas para vizinhos e Bolsonaro fica no fim da fila

Governo da Índia não tem data para fazer a remessa de vacinas ao Brasil solicitadas pelo governo Bolsonaro. Primeiro-ministro Narendra Modi vai dar prioridade aos países vizinhos: Afeganistão, Butão, Bangladesh, Mianmar, Nepal, Sri Lanka e outros

Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi (Foto: Agência Brasil | Reuters)
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247 - Jair Bolsonaro vai ficar para o fim da fila. Governo da Índia vai dar prioridade ao abastecimento de vacinas para os países vizinhos na região, incluindo Afeganistão, Butão, Bangladesh, Mianmar, Nepal, Sri Lanka e outros. Só depois o governo indiano autorizaria a exportação das doses para outros países pelo mundo, entre eles o Brasil. Também estão na fila governos da África do Sul, Marrocos e Arábia Saudita. 

Não existe uma data confirmada para que a Índia possa fornecer os imunizantes ao Brasil, de acordo com fontes diplomáticas. A informação foi publicada pela coluna de Jamil Chade

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Um dos motivos para a postura do governo indiano é o sanitário. A ideia é que a Índia ajude primeiramente os países vizinhos se quiser proteger sua própria população. Também há o aspecto geopolítico. Uma concessão das vacinas a preços simbólicos para esses vizinhos reforçaria a influência indiana na região. Índia e China disputam o papel de hegemonias regionais.

O primeiro-ministro tem um forte cunho nacionalista e, por consequência, vem sendo pressionado a garantir uma vacinação nacional em seu país.

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A Índia ocupa o segundo lugar no ranking global de casos de coronavírus (10,5 milhões), à frente do Brasil, em terceiro (8,4 milhões). Em primeiro estão os Estados Unidos, com 24,4 milhões de infectados. 

Nesse domingo (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o uso emergencial de duas vacinas contra o coronavírus - da Oxford/AstraZeneca e da chinesa Sinovac (CoronaVac). Governo estaduais, no entanto, cobraram da Anvisa mais velocidade na autorização do uso emergencial das vacinas produzidas no Brasil pelo Instituto Butantan e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do que foi com as importadas.

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