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Ipec induz a respostas negativas ao perguntar sobre "risco" do Brasil virar comunista, aponta Mario Vitor Santos

Segundo o levantamento divulgado neste domingo, 48% da população disseram acreditar que o Brasil "corre o risco de virar um país comunista"

Mario Vitor Santos (Foto: Reprodução)
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247 - O jornalista Mario Vitor Santos criticou a metodologia da pesquisa Ipec sobre a avaliação do governo, divulgada neste domingo (19). Entre outros números, o levantamento aponta que 41% dos brasileiros classificam a administração de Lula como boa ou ótima. 

Para Mario Vitor, a pesquisa induziu a respostas negativas ao perguntar se o entrevistado julga que o Brasil "corre o risco" de virar comunista. "A palavra 'risco' introduz viés negativo. Coincidência?", questionou o comentarista e apresentador da TV 247. Segundo a pesquisa Ipec, 48% dos entrevistados disseram acreditar que o Brasil "corre o risco de virar um país comunista". 

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>>> Ipec: 51% dos brasileiros não veem culpa de Bolsonaro por terrorismo em Brasília; outra parte quer inelegibilidade ou prisão


Pesquisa Ipec mostra Lula com 41% de avaliação boa ou ótima em quase três meses de governo

O terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não reproduz a empolgação de seus dois governos anteriores. "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou o seu terceiro mandato com uma avaliação de governo melhor do que a de Jair Bolsonaro (PL), seu antecessor, mas inspirando menos empolgação do que em suas duas outras gestões. Segundo dados da mais recente pesquisa Ipec, 41% dos brasileiros classificam a administração de Lula como boa ou ótima. Outros 24% dizem que ela é ruim ou péssima, enquanto 30% consideram o início do governo regular", aponta reportagem do jornal O Globo que lembra que, em março de 2019, Bolsonaro era avaliado positivamente por 34% da população, sete pontos percentuais a menos do que Lula.

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"Apesar de superar o adversário, Lula está aquém de seus dois mandatos anteriores. Lula chegou a ter 51% de ótimo e bom em março de 2003, quando governou o país pela primeira vez. Naquele momento, a reprovação era de apenas 7%. Ao fim do mesmo mês de 2007, logo após a reeleição, o petista tinha o endosso de 49% da população, contra 16% que o achavam ruim ou péssimo", acrescenta a reportagem.

"A pesquisa mostra que a polarização política continua. Considerando esse cenário, que é distinto do que o Lula encontrou nos outros mandatos, ele começa num bom patamar. Os segmentos que aprovam o governo são os mesmos nos quais Lula tinha uma intenção de voto maior: as pessoas que estudaram só até o ensino fundamental, os moradores do Nordeste, aqueles com renda de até um salário mínimo por mês e os católicos", diz Márcia Cavallari, do Ipec.

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"O início do governo Lula expõe a dificuldade de aceitação no segmento evangélico, em que tem números piores aos de sua média geral. Nesse grupo, que corresponde a mais de um quarto da população, são 31% os que avaliam a gestão petista como boa ou ótima, 32% os que a veem como regular, e 32% os que a classificam como ruim ou péssima", aponta ainda a reportagem.

A pesquisa do Ipec realizou entrevistas presenciais com 2 mil pessoas de 16 anos ou mais em 128 municípios do país entre os dias 2 e 6 de março. A margem de erro máxima estimada é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, para um nível de confiança de 95%.

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