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Brasil

Justiça bloqueia R$ 40 milhões em conta usada por Verônica, filha de José Serra, para receber propinas

A ação da Justiça e da Polícia Federal contra o esquema de José Serra e sua filha levou ao bloqueio de R$ 40 milhões na Suíça. A revelação de que o ex-governador de São Paulo recebeu propinas tão vultosas das empreiteiras o transforma num dos políticos mais corruptos da história do País

Verônica e José Serra, Rodoanel ao fundo (Foto: Reprodução | Milton Michida/GOVSP)
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247 - Como parte da ofensiva da Justiça, do Ministério Público e da Polícia Federal contra o esquema de José Serra e sua filha Verônica Serra, desfechada na manhã desta sexta-feira (3), foram bloqueados R$ 40 milhões em uma conta na Suíça. Estima-se que os desvios possam superar a casa da centena de milhões de dólares. Com isso, José Serra pode passar à história como um dos políticos mais corruptos do Brasil 

O Ministério Pùblico Federal afirma que Verônica, como operadora do esquema do pai, realizou, ao lado de José Amaro Pinto Ramos, outro operador de Serra, transferências para dissimular a origem dos valores. O esquema serrista manteve o dinheiro em uma conta de offshore controlada por Verônica Serra, de maneira oculta, até o final de 2014, quando foram transferidos para outra conta de titularidade oculta, na Suíça, que agora foi bloqueada. 

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A operação desta sexta só foi possível porque finalmente foi desbloqueado o envio dos extratos e documentos bancários do esquema serrista da Suíça para o Brasil. Os advogados de Serra e  seus operadores conseguiam impedir o envio por dois anos - leia aqui

Segundo a denúncia, nos anos de 2006 e 2007, Serra "valeu-se de seu cargo e de sua influência política para receber, da Odebrecht, pagamentos indevidos em troca de benefícios relacionados às obras do Rodoanel Sul".

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"Milhões de reais foram pagos pela empreiteira por meio de uma sofisticada rede de offshores no exterior, para que o real beneficiário dos valores não fosse detectado pelos órgãos de controle."

De acordo com as investigações, José Amaro Pinto Ramos e Verônica Serra constituíram empresas no exterior, ocultando seus nomes, e por meio delas receberam os pagamentos que a Odebrecht destinou ao então governador paulista. Serra governou o estado de 2007 a 2010.

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"Neste contexto, realizaram numerosas transferências para dissimular a origem dos valores, e os mantiveram em uma conta de offshore controlada, de maneira oculta, por Verônica Serra até o final de 2014, quando foram transferidos para outra conta de titularidade oculta, na Suíça."

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