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Lugar mais inseguro para mulheres vítimas de violência é a própria casa

A pesquisa Violência Contra as Mulheres, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ouviu 2.084 pessoas nos dias 4 e 5 de fevereiro sobre situações vividas por mulheres nos últimos 12 meses no País; o resultado é bastante preocupante: o local mais inseguro para a mulher brasileira vítima de violência é a própria casa; o agressor, em geral, está dentro do ambiente doméstico: 76% da violência é cometida por conhecidos (namorado, cônjuge, companheiro, vizinho ou ex)

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247A pesquisa Violência Contra as Mulheres, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ouviu 2.084 pessoas nos dias 4 e 5 de fevereiro sobre situações vividas por mulheres nos últimos 12 meses no País. O resultado é bastante preocupante: o local mais inseguro para a mulher brasileira vítima de violência é a própria casa. O agressor, em geral, está dentro do ambiente doméstico: 76% da violência é cometida por conhecidos (namorado, cônjuge, companheiro, vizinho ou ex).

Segundo a matéria do jornal O Estado de S. Paulo, "a violência é também silenciosa: entre as que sofrem violência, metade (52%) se calou e não fez nada. Somente 15% procuraram ajuda da família e 10,3% buscaram uma delegacia da mulher."

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Samira Bueno, diretora executiva do Fórum diz: "o espaço doméstico não é seguro para boa parte das brasileiras". E emenda: "é seguro para o agressor, onde se sente mais à vontade para agredir que na rua (...) Tampouco o espaço público é seguro para a mulher, onde ela sofre assédio. Temos falado muito de violência em balada, em carnaval, em festas em si, mas a mulher está sendo assediada no transporte público, indo para o trabalho, voltando da escola e da faculdade."

A reportagem ainda destaca que "em 2018, por hora, ao menos 1.826 mulheres foram vítimas de algum tipo de violência no Brasil. Ao todo, foram 16 milhões de brasileiras (27,4%) que sofreram algum tipo de violência. A maioria foi vítima de ofensa verbal, como insulto, humilhação ou xingamento. Entre as que mais relatam agressões estão as jovens de 16 a 24 anos."

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E acrescenta: "o total de vítimas de assédio é ainda maior: 22 milhões das brasileiras com 16 anos ou mais relatam ter sofrido algum assédio em 2018. Vítimas com ensino médio e superior relatam mais terem sofrido algum tipo de assédio do que aquelas com fundamental. O caso mais comum (32,1%), citado por 19 milhões delas, é de comentários desrespeitosos na rua."

 

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