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Brasil

Lula: "fome é doença que não dói aos olhos de quem não a sente"

"É uma das coisas mais bárbaras que a humanidade deixou acontecer, porque temos capacidade de produzir alimentos para todos", disse o ex-presidente

(Foto: Reprodução)
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Rede Brasil Atual - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou neste sábado (19) o assentamento Eli Vive, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Londrina, interior do Paraná. Ele participou da “Jornada de Solidariedade: Rumo aos Comitês Populares”, que marcou o lançamento nacional dos comitês. Como o próprio PT afirma em seu perfil no Twitter, trata-se de uma “retomada do trabalho de base”.

No evento, Lula discursou e falou a respeito da atual situação do Brasil, chamando a atenção para o aumento dos combustíveis promovido durante o governo Bolsonaro. “Nosso país foi submetido a um processo de destruição. A Petrobras era uma empresa excepcional. Nós temos petróleo autossuficiente, o que não temos são refinarias, porque pararam de fazer. E agora temos 392 empresas importando gasolina dos EUA, pagando em dólar”, apontou.

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Além do elevado custo de vida, o ex-presidente falou a respeito de problemas como o desemprego e o aumento da fome. “Eu sei o que é um chão de fábrica. Sei o que é ficar desempregado. Levantar de manhã e não ter nem café pra tomar. Tem gente muito mais letrada do que eu. Mas nem 10% dos que querem concorrer entendem a alma do povo brasileiro como eu entendo”, disse.

“A fome é uma doença que não dói aos olhos de quem não a sente. É uma das coisas mais bárbaras que a humanidade deixou acontecer, porque temos capacidade de produzir alimentos para todos, mas são 19 milhões de pessoas passando fome no Brasil e 116 milhões com comida insuficiente”, pontuou.

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Lula e o semipresidencialismo

Em seu discurso, Lula criticou as ações do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que pretende articular uma proposta que estabeleça o chamado semipresidencialismo no Brasil. O parlamentar criou na quinta-feira (17) um grupo de trabalho para discutir o tema, com um “conselho consultivo” formado por figuras como o ex-presidente Michel Temer (MDB).

“Não conseguiram aprovar o parlamentarismo com dois plebiscitos, vão tentar uma mudança na Constituição para criar o semipresidencialismo. Você elege um presidente, pensa que vai governar, mas quem vai governar é a Câmara, com orçamento secreto para comprar o voto dos deputados, para fazer todas as desgraceiras que estão fazendo”, contestou Lula.

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Como tem feito em discursos e entrevistas, Lula reforçou a necessidade de se priorizar as eleições parlamentares. “Durante as eleições eu vou pedir voto para deputado. Vocês tratem de lançar candidato. Nós precisamos de pelo menos metade de deputados bons. Se não, não consegue aprovar, fazer as coisas.”

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