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Brasil

Lula reafirma sua autoridade como comandante em chefe das Forças Armadas, diz Helena Chagas

Jornalista avaliou que a demissão do comandante do Exército pelo presidente Lula era esperada, "mas não tão rapidamente"

Helena Chagas e Lula (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)
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247 - A jornalista Helena Chagas, colunista do 247, avaliou a demissão do comandante do Exército, general Julio Cesar de Arruda, feita neste sábado (21) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como a reafirmação do presidente sobre as Forças Armadas. 

"Demissão do general Júlio César Arruda do comando do Exército, e substituição pelo comandante do Sudeste, Tomás Ribeiro Paiva, reafirma autoridade de Lula como comandante em chefe das Forças Armadas. O movimento era esperado, mas não tão rapidamente", escreveu Helena pelo Twitter. 

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A jornalista avaliou que a situação do general Arruda ficou insustentável, depois que veio a público que ele não deixou a polícia prender golpistas acampados no QG no 8 de janeiro. "Discurso de Tomás Paiva ontem,em favor da democracia,selou destino de ambos. Assume um comandante inequivocamente comprometido com a despolitização das FFAA", analisou Helena Chagas. 

>>> "Decisão correta e corajosa", diz Breno Altman sobre demissão do comandante do Exército por Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a substituição do comandante do Exército neste sábado (21). Ele desligou o general Júlio César de Arruda do cargo, agora assumido pelo atual comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.

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Um dia antes da mudança, Lula realizou uma reunião com os chefes das forças armadas e Arruda estava no evento. Foi a primeira reunião desde os atentados contra a democracia de 8 de janeiro, em Brasília.

A conversa contou também com presença do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e os comandantes da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen, e da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno.

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Júlio César de Arruda ocupava o cargo interinamente desde 30 de dezembro do ano passado. Ele estava à frente do Exército durante os ataques às sedes dos três poderes na capital federal.

 Defesa da democracia

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 Na última quarta-feira (18), o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, que agora assume o comando do Exército, fez um discurso enfático em defesa das instituições democráticas e do respeito aos resultados das urnas.

 "Não interessa quem está no comando: a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito. Isso é ser militar. É não ter corrente. Então, essa é a mensagem que eu tenho e que eu quero trazer para vocês. No que pese turbilhão, terremotos, tsunamis, nós vamos continuar ímpetos, coesos, respeitosos e garantindo a nossa democracia. Porque democracia pressupõe liberdade, garantias individuais, políticas públicas e, também, é o regime do povo, alternância do poder. É o voto."

 O discurso foi realizado durante uma cerimônia no Quartel-General Integrado, em São Paulo, que homenageou militares brasileiros que atuavam com as forças de paz da ONU e morreram no terremoto de 2010 no Haiti.

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