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Manuel Domingos: em seu livro, Villas Bôas confessa que a destruição da Amazônia é um plano militar

“Um dos ídolos do Villas Bôas é o ministro Ricardo Salles, o destruidor. Ele escreveu isso", afirmou à TV 247 o professor Manoel Domingos Neto, especialista na análise das Forças Armadas do Brasil. Ele ainda comentou sobre a ligação entre o livro de Villas Bôas e a prisão do deputado Daniel Silveira. Assista

Manoel Domingos Neto, Eduardo Villas Bôas e Ricardo Salles (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil 247 | Abr)
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247 - Professor visitante da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e um dos maiores especialistas em Forças Armadas no Brasil, Manoel Domingos Neto afirmou à TV 247 que a destruição da Amazônia pelo governo Jair Bolsonaro é, na realidade, um plano do Alto Comando militar do país.

De acordo com Domingos Neto, o fato fica evidente no livro "General Villas Bôas: conversa com o comandante", no qual o general Eduardo Villas Bôas trata o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, como herói.

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Villas Bôas entende o desmantelamento de agências reguladoras da Amazônia como algo a ser exaltado na gestão de Salles, segundo o professor. “Um dos ídolos do Villas Bôas é o ministro Ricardo Salles, o destruidor. Ele escreveu isso, ele ousou escrever isso. Qual a principal tarefa exaltada do Ricardo Salles? A destruição das agências estatais, dos agentes estatais encarregados da proteção ambiental e dos ativos remanescentes. Ele não está defendendo a floresta. Ele chega a dizer que quem conhece a floresta é o Exército, e ninguém conhece mais do que o Exército. Ele ignora tudo mais, ignora o povo que mora lá, os cientistas que estudam lá, as comunidades, os ambientalistas, os agentes públicos que estão lá. Ele diz: ‘nós conhecemos e nós podemos dar a solução. O general Mourão é plenamente capacitado’, e saúda o general Mourão. O que o governo Bolsonaro está desenvolvendo na Amazônia, que atordoa o mundo inteiro e apavora os brasileiros, é um plano militar. Os conceptores dessa tragédia são os homens pagos para nos proteger”.

Caso Daniel Silveira

Preso na última semana em razão de ameaças feitas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) é, para Domingos Neto, um exemplo dos impactos que o livro de Villas Bôas passa agora a produzir.

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Toda a subversão defendida na obra, de acordo com o especialista, inflamará indivíduos da sociedade a fazer o mesmo, o que prejudica a democracia. “Esse livro foi lançado para provocar efeitos e já provocou efeito imediato com essa crise com o deputado Daniel Silveira. Esse deputado canalha foi um primeiro efeito. O que ele disse, o deputado? Ele degradou o Supremo e disse: ‘vai prender o general? Têm coragem para prender o general?’”.

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