Moro sofre mais uma derrota e recua em normas para deportação sumária
Contestado por especialistas, defensores dos direitos humanos e o Ministério Público, o ministro da Justiça Sérgio Moro sofre mais uma derrota e é obrigado a recuar em normas anticonstitucionais que tinha estabelecido sobre a deportação sumária. A portaria assinada por Moro em julho tinha também caráter vingativo e ameaçador contra o jornalista Glenn Greenwald, editor do site The Intercept Brasil
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247 - O ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi obrigado a recuar em uma portaria publicada em julho que previa a deportação sumária de estrangeiros “perigosos” em até 48 horas, informa reportagem de O Estado de S.Paulo.
O prazo será ampliado para cinco dias. O novo texto também atenua regra que impede uma pessoa de permanecer no país e proíbe que alguém seja mandado embora caso isso coloque em risco a sua vida.
Moro foi obrigado a recuar porque sua portaria de deportação sumária foi contestada por especialistas e se tornou alvo de ação da Procuradoria-Geral da República junto ao Supremo Tribunal Federal.
As medidas anteriormente propostas por Moro violavam claramente a Constituição Federal e os direitos humanos.
A portaria de Moro tinha também um caráter vingativo em relação ao jornalista Glenn Greenwald, editor do site The Intercept Brasil, que publicou mensagens vazadas de integrantes da força-tarefa da Lava Jato, principalmente o próprio Moro e o procurador Deltan Dallagnol. O ministro negou que essa fosse a intenção.
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