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Brasil

PF vê Bolsonaro "na cena do crime" e quer concluir inquérito sobre tentativa de golpe até junho

Para os investigadores, o vídeo em que Bolsonaro aparece dando comandos e ordens para os ministros do seu governo o coloca no centro da trama golpista

Bolsonaro e ataque terrorista no Congresso Nacional (Foto: Reuters)
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247 - A despeito da estratégia adotada por aliados de Jair Bolsonaro (PL) visando blindá-lo de participação nas tratativas para um golpe de Estado, a Polícia Federal (PF) avalia que ele está na “cena do crime” e espera concluir o inquérito sobre a intentona golpista do dia 8 de janeiro de 2023 até junho deste ano. 

Segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1, a transcrição dos vídeos divulgados no âmbito da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF na quinta-feira (8) e que teve militares, ex-ministros e assessores, além do próprio Bolsonaro como alvos, derrubam a versão de que o ex-mandatário não participou da trama golpista.

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“Para a PF, não é possível adotar essa estratégia no caso da tentativa de golpe por um fato simples: Bolsonaro está na cena do crime e, gravado, dá o comando e ordens para seus ministros - que, de forma chocante, não reagem. Pelo menos nos trechos divulgados até aqui”, ressalta a reportagem. 

Ainda segundo Sadi, no círculo bolsonarista, a atmosfera é de derrota, pois a estratégia de terceirizar responsabilidades para subordinados não se sustenta quando o próprio Bolsonaro é flagrado conduzindo o roteiro para "virar a mesa", como disse o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, em um trecho do vídeo divulgado. 

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Com o avanço das investigações, a PF planeja encerrar esta fase do caso até o meio do ano. Entre os convocados para depor sobre o caso estão o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, além dos ex-ministros e generais Walter Braga Neto e Augusto Heleno, entre outros. 

Mauro Cid, que fechou um acordo de delação premiada com a PF,  será chamado novamente para esclarecer detalhes do vídeo. Os investigadores também querem determinar se o material foi gravado com o conhecimento e aval de Bolsonaro ou se a iniciativa foi um ato isolado do próprio Cid.

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