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Brasil

Planalto considera "preciosa" revelação de Mauro Cid sobre golpe, mas ordem é aguardar provas "mais robustas"

Governo observará o avanço das apurações antes de tomar qualquer atitude, especialmente em relação aos militares. Lula determinou 'cuidado' para não atrapalhar as investigações

Mauro Cid (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
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247 - Integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemoraram os primeiros desdobramentos da investigação da Polícia Federal envolvendo a tentativa de golpe de Estado por parte de Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados após a derrota eleitoral no pleito do ano passado, mas afirmam que a estratégia é aguardar a conclusão completa do caso antes de tomar qualquer medida. A informação é do jornalista Tales Faria, do UOL. >>> Mauro Cid entrega Bolsonaro e diz que ele consultou militares sobre golpe

A atenção do Planalto sobre o caso foi redobrada após serem revelados trechos da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que revelaram que o ex-mandatário recebeu uma minuta de decreto golpista das mãos de seu assessor Filipe Martins. Na delação, Cid afirma que Bolsonaro submeteu o documento à cúpula das Forças Armadas e que o almirante Almir Garnier, então comandante da Marinha, teria expressado apoio à ideia, embora o Alto Comando das Forças Armadas não tenha aderido à conspiração. >>> Proposta de ditadura foi levada a Bolsonaro por Filipe Martins e previa prisão de adversários políticos, segundo Mauro Cid

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“No governo, a delação está sendo considerada ‘preciosa’, por esclarecer o envolvimento do ex-presidente e militares de alta patente nas articulações golpistas. Mas a ordem é aguardar por provas mais robustas antes de qualquer atitude, especialmente com relação aos militares”. >>> Ex-comandante da Marinha apoiou plano golpista de Filipe Martins e Bolsonaro, conta Cid

Ainda conforme a reportagem, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, informou ao Palácio do Planalto que os militares sob seu comando concordam com essa avaliação. As Forças Armadas afirmam que só agirão quando forem oficialmente informadas sobre os fatos apurados. O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, também teria dito a auxiliares e integrantes do governo que o melhor, neste momento, seria ‘simplesmente deixar a investigação fluir’.

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“Lula já determinou a assessores que 'tenham cuidado' para não atrapalhar as investigações da Polícia Federal. Tanto ele, como os articuladores políticos do governo já esperavam que Bolsonaro e militares de alta patente acabassem apontados como envolvidos nas articulações golpistas. A ideia é deixar somente para o PT e partidos aliados manifestações políticas sobre o assunto”, finaliza a reportagem. 

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