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Brasil

Presidente do Senado descarta implantar CPI da Covid: 'seria contraproducente'

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco disse que instaurar uma CPI para apurar a conduta de Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia da Covid-19 "seria algo contraproducente, porque não teríamos condição de fazê-la funcionar”

(Foto: Lucio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados)
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247 - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) afirmou considerar “contraproducente” abrir uma CPI para investigar a conduta de Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia da Covid-19. Nesta segunda-feira (1), o senador Tasso Jereissati defendeu a instalação da CPI da Covid após Bolsonaro viajar ao Ceará, na semana passada, e provocar novas aglomerações. 

“É um direito dos senadores fazer o requerimento da Comissão Parlamentar de Inquérito. No momento oportuno eu vou avaliar a CPI da Saúde, como outros requerimentos que existem no Senado. No entanto, nós temos hoje um obstáculo operacional, que é o Senado Federal com limitação de funcionamento em razão de um ato da comissão diretora que estabeleceu o funcionamento do plenário de maneira remota. Sequer as comissões permanentes da Casa, como a Comissão de Constituição de Justiça, têm o seu funcionamento previsto normalmente. Além disso, a única CPI que temos hoje também está suspensa pelo motivo da pandemia, que é a CPI das Fake News. De modo que se cogitar a instalação de uma CPI agora com essas limitações seria algo contraproducente, porque não teríamos condição de fazê-la funcionar”, disse Pacheco em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

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Na entrevista, Pacheco também mostrou alinhamento com o Planalto ao defender a atuação do governo no combate ao coronavírus. “Avalio a condução do chefe de um Poder Executivo que pratica erros e acertos, como em todos os outros países. A pandemia surgiu de maneira muito severa e surpreendente para nós todos. Não há um caminho absolutamente seguro a seguir. Há nessa caminhada percepções individuais, como o presidente as tem, assim como os parlamentares e o cidadão comum. Cada qual tem a sua crença em relação ao enfrentamento da pandemia. No bojo do que se tem feito no Brasil quando se estabelece o auxílio emergencial e se busca o aumento de escala da vacina, estamos considerando que estamos fazendo nesse momento a coisa certa para resolver o problema da pandemia”, afirmou. 

Ainda segundo ele, “há uma distância entre as falas do presidente, que são próprias do estilo dele autêntico e espontâneo, e as ações do governo, inclusive com protagonismo do Congresso Nacional de remediar a pandemia. Se implantou no Brasil a cultura do uso de máscara, higienização das mãos e pouco contato. As ações têm sido feitas. Há ações concretas de enfrentamento com vigor. Vamos nos apegar a isso e valorizar mais que uma fala que aparenta ser negacionista”.

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