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Testemunha diz que policiais festejaram mortes de sem-terras

O crime que vitimou sem-terras no Pará continua assustando pela crueldade; em depoimento sigiloso obtido pela Folha de S.Paulo, um sobrevivente do massacre que deixou dez mortos no sudeste do Pará, na última quarta (24), disse que as vítimas já estavam dominadas quando foram mortos a tiros por policiais; segundo relato ao Ministério Público, os agentes chegaram por volta das 7h ao acampamento, em área invadida da fazend fazenda Santa Lúcia, no município de Pau d'Arco (867 km ao sul de Belém); em seguida, os 28 sem-terra do grupo se dispersaram correndo

O crime que vitimou sem-terras no Pará continua assustando pela crueldade; em depoimento sigiloso obtido pela Folha de S.Paulo, um sobrevivente do massacre que deixou dez mortos no sudeste do Pará, na última quarta (24), disse que as vítimas já estavam dominadas quando foram mortos a tiros por policiais; segundo relato ao Ministério Público, os agentes chegaram por volta das 7h ao acampamento, em área invadida da fazend fazenda Santa Lúcia, no município de Pau d'Arco (867 km ao sul de Belém); em seguida, os 28 sem-terra do grupo se dispersaram correndo (Foto: José Barbacena)
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247 - O crime que vitimou sem-terras no Pará continua assustando pela crueldade.  Em depoimento sigiloso obtido pela Folha de S.Paulo, um sobrevivente do massacre que deixou dez mortos no sudeste do Pará, na última quarta (24), disse que as vítimas já estavam dominadas quando foram mortos a tiros por policiais.

Segundo relato ao Ministério Público, os agentes chegaram por volta das 7h ao acampamento, em área invadida da fazenda Santa Lúcia, no município de Pau d'Arco (867 km ao sul de Belém). Em seguida, os 28 sem-terra do grupo se dispersaram correndo.

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Parte deles, incluindo a testemunha, teria se escondido em um matagal próximo e, por causa da chuva, se abrigado sob uma lona. Neste momento, a polícia os alcançou e começou a disparar, diz o relato.

Ele novamente correu e se escondeu a cerca de 70 metros de onde estava abrigado. Dali, escutou uma sequência de xingamentos e aparentemente chutes seguidos por disparos. "Logo tudo era repetido com outra pessoa".

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Por vezes, ainda de acordo com a versão do sem-terra, um policial perguntava antes de disparar: "Vira pra cá, vagabundo. Cadê os outros?". A ação teria durado cerca de duas horas. Ao final, teria ouvido "gritos e gargalhadas, como se estivessem festejando".

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