Troca-troca partidário na Câmara pode enfraquecer ainda mais a 3ª via

247 - A partir do dia 3 de março até 1º de abril, o mundo político será movimentado pela chamada janela do troca-troca partidário na Câmara dos Deputados.

Será um teste de força dos presidenciáveis da chamada terceira via, que ainda parinam nas pesquisas eleitorais, com baixos índices de intenção de voto. 

Durante o troca-troca, os deputados avaliam principalmente qual partido lhes dará as melhores condições regionais para conseguir a reeleição em outubro. Neste ano, um fator que jogará peso nessa avaliação será a definição mais clara sobre quais siglas vão de fato se unir em federações. 

Segundo levantamento da Folha de S.Paulo, o Partido dos Trabalhadores "deverá ficar praticamente intacto, saindo dos atuais 53 deputados para 54, com a volta do deputado Josias Gomes (hoje secretário de desenvolvimento Rural da Bahia)".

Já o PL de Valdemar Costa Neto, que filiou Jair Bolsonaro, deverá ser a sigla que terá o maior crescimento, saindo dos atuais 43 para cerca de 60. Com isso, poderá ter a maior bancada da Câmara a partir de abril.

Enquanto isso, na chamada terceira via, a disputa maior é para não murchar. Até o momento, porém, nenhum dos partidos dessa área desponta como um pólo de atração para novos filiados entre os deputados federais. 

A previsão é que os partidos da chamada terceira via, a começar do PSDB de João Doria, vão perder deputados. 

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