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TSE rebate Bolsonaro e nega que apuração eleitoral seja feita de forma secreta por "meia dúzia" de servidores

Por meio de nota, o TSE diz que o "processo de apuração é realizado pela urna eletrônica antes da transmissão de resultados, que ocorre por uma rede de transmissão de dados criptografados de uso exclusivo da Justiça Eleitoral"

Jair Bolsonaro e fachada do Tribunal Superior Eleitoral (Foto: Alan Santos/PR | Roberto Jayme/Ascom/TSE)
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247 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rebateu, nesta quinta-feira, 22, as novas acusações feitas por Jair Bolsonaro e que a apuração dos votos é feita por "meia dúzia de pessoas, de forma secreta" em uma "sala lá do TSE". Segundo a Corte eleitoral, a apuração dos resultados das eleições é feita automaticamente pela urna eletrônica logo após o encerramento da votação.

Ainda, o tribunal que, assim que acaba a votação, são imprimidas cinco vias do Boletim de Urna (BU), que contém a quantidade de votos registrados na urna para cada candidato e partido, além dos votos nulos e em branco. Uma das vias impressas é afixada no local de votação, visível a todos, de modo que o resultado da urna se torna público e definitivo, enquanto vias adicionais são entregues aos fiscais dos partidos políticos.

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Por meio de nota, o TSE diz que o "processo de apuração é realizado pela urna eletrônica antes da transmissão de resultados, que ocorre por uma rede de transmissão de dados criptografados de uso exclusivo da Justiça Eleitoral". 

"O resultado final divulgado pelo TSE sempre correspondeu à soma dos votos de cada um dos boletins de urna impressos em cada seção eleitoral do país", continua.

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"Os partidos e outras entidades fiscalizadoras também podem solicitar todos os arquivos das urnas eletrônicas e do banco de dados da totalização para verificação posterior", afirmou.

Bolsonaro ataca urnas novamente

Para defender o voto impresso, Bolsonaro voltou a atacar as urnas eletrônicas nesta quinta-feira, 22, em entrevista a uma rádio. “Eu não estou acusando servidores do TSE. Eu não posso admitir que meia dúzia de pessoas tenham a chave criptográfica de tudo, e essa meia dúzia de pessoas, de forma secreta, conte os votos numa sala lá do TSE. Isso não é admissível”, disse.

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Em seguida, durante live nas redes sociais, criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, por sua defesa em favor do processo eleitoral.

Para Bolsonaro, Barroso extrapola suas funções ao se reunir com lideranças partidárias para defender as urnas eletrônicas que, segundo o chefe do governo federal, não são confiáveis: "se urnas são confiáveis, dá um tapa na minha cara".

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No mês passado, o TSE deu 15 dias para Bolsonaro apresentar evidências de irregularidades na urna eletrônica, mas, devido ao recesso judiciário, esse prazo vence no dia 2 de agosto.

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