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Coronavirus

Diretor do Instituto Butantan diz que vacina chinesa tem vantagem sobre a de Oxford

Segundo Dimas Covas, a vacina chinesa trabalha com tecnologias mais conhecidas e, por isso, tem a vantagem de poder ser aprovada mais rapidamente

Dimas Covas (Foto: GOVSP)
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247 - O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que a vacina chinesa produzida pelo laboratório Sinovac-Biotech tem “vantagem” em relação à testada pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, segundo o portal O Antagonista. Instituto Butantan, em parceria com o Hospital das Clínicas, começará a testar a vacina chinesa nesta terça-feira, 21.

“São vacinas baseadas em tecnologias diferentes. A tecnologia da que nós estamos desenvolvendo é tradicional. Já foi usada para produção de outras vacinas, como a da dengue. Isso mostra que as vacinas produzidas por esta tecnologia para outras doenças tem já um perfil de segurança testado e aprovado por organismos internacionais”, afirmou Dimas.

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Por outro lado, ele afirma que a vacina inglesa tem uma “tecnologia nova”, que apesar de poder representar uma evolução tecnológica de produção de vacina, deve atrasar na aprovação de seu registro, pois “além da eficácia da vacina, será preciso avaliar o processo produtivo destes estudos”.

“A vacina [chinesa] é a mais avançada em termos de histórico, porque é uma tecnologia já conhecida, já usada para produção de outras vacinas, o que nós dá uma vantagem competitiva. Não que estejamos aqui em uma competição, mas essa vantagem nos dá uma esperança de vacinarmos logo a nossa população”, ressaltou. “Podemos ter aqui no Brasil a primeira vacina a ser usada em massa. E essa perspectiva em termos temporais é muito, muito favorável”, reforçou.

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Segundo o governador de São Paulo, João Doria, os testes com a vacina chinesa deverão ser concluídos em cerca de 90 dias, no final de outubro. “A estimativa é de concluir todo o estudo da Fase 3 de testes da CoronaVac, a vacina contra o coronavírus, em até 90 dias”, disse.

O estudo da potencial vacina chinesa será liderado pelo Instituto Butantan em 12 centros de pesquisa de cinco Estados e do Distrito Federal, junto a 9 mil voluntários, que são profissionais da área de saúde. O início dos testes na terça se dará com a aplicação em 890 voluntários no HC da USP.

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