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Coronavirus

Nicolelis: risco do retorno às aulas presenciais não é aceitável

Alerta do cientista Miguel Nicolelis acontece em meio ao aumento de internações de crianças por Covid-19 em todo o país

Miguel Nicolelis e crianças em sala de aula (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Secom)
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247 - O cientista Miguel Nicolelis usou as redes sociais para criticar a decisão de governos estaduais  e municipais autorizando o retorno presencial dos estudantes às escolas. Na postagem, Nicolelis alerta para o crescimento da taxa de ocupação de UTIs pediátricas no Brasil, que se aproxima do colapso em diversos estados, além de alertar que os efeitos da doença podem se estender por até três meses após a infecção. 

“Levantamento do UOL da taxa de ocupação de UTIs pediátricas no Brasil mostra situação se agravando e chegando próximo de colapso em vários estados. Estudo mostra que 43% das crianças que tiveram Covid podem ter efeitos prolongados da doença 3 meses depois! Como voltar às aulas assim?”, escreveu o cientista no Twitter. 

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Segundo a reportagem, um estudo do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo apontou que quatro em cada dez crianças e adolescentes diagnosticados seguem com os efeitos prolongados da Covid por até 12 semanas após a infecção.  

A pesquisa do HC, publicada na revista científica Clinics, acompanhou ao longo de quatro meses um grupo de 53 crianças e adolescentes de 8 a 18 anos que tiveram Covid sintomática. Ao todo, 43% manifestaram sintomas persistentes como  dor de cabeça (19%), cansaço (9%), dispneia (8%) e dificuldade de concentração (4%). Outros problemas como dores musculares e articulares, além da má qualidade do sono, também foram relatadas (4%).

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> > > Mortes de crianças com Covid crescem 44% em dezembro

A postagem de Nicolelis também faz referência ao aumento de internações em leitos de UTIs no país. Os estados do Maranhão, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte estão com 100% dos leitos pediátricos ocupados. O quadro também é considerado crítico nos estados do Ceará, Bahia, onde a taxa de ocupação desses leitos é superior a 80%. 

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Confira a postagem de Miguel Nicolelis sobre o assunto.

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