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CPI Covid

Diretora da Precisa não faz juramento e anuncia que ficará em silêncio na CPI

Advogados de Emanuela Medrades tentaram convencer o presidente da CPI, Omar Aziz, de que ela não precisava comparecer à Comissão, mas não tiveram sucesso. Ela então respondeu que ficará em silêncio e não quis nem fazer o juramento que prevê o compromisso de dizer a verdade

CPI da Covid, no Senado (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
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247 - Emanuela Medrades, diretora da Precisa Medicamentos, empresa intermediária na tentativa de compra da vacina indiana Covaxin pelo governo federal, anunciou que ficará em silêncio em seu depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (13). 

Ela se utiliza do direito obtido junto ao STF, por decisão do ministro Luiz Fux. A liminar dá conta de que ela pode permanecer em silêncio nos temas que podem incriminá-la. Diferentemente de outros depoentes que obtiveram o mesmo direito, porém, Emanuela não é investigada da CPI, apenas testemunha.

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Antes do início da sessão, nesta manhã, os advogados de Emanuela argumentaram com o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), que ela já havia prestado depoimento um dia antes à Polícia Federal e por isso não seria necessário repetir a mesma fala no âmbito da investigação da Covaxin. Eles pediam que não fosse necessário que ela comparecesse ao plenário, mas não obtiveram sucesso.

“Por orientação do meu advogado, vou permanecer em silêncio”, respondeu Emanuela à primeira questão feita a ela. A depoente também não quis fazer o juramento que assume o compromisso de dizer a verdade. 

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A liminar foi motivo de críticas por alguns senadores durante a sessão, como Eduardo Braga (MDB-AM) e Humberto Costa (PT-PE). “Transformou-se essa história de ser investigado quase que em pretexto para que as pessoas não precisem comparecer aqui”, reclamou Costa. Outros depoentes que tiveram o direito de ficar em silêncio foram o empresário Carlos Wizard e o dono da Precisa, Francisco Maximiano.

A representante da Precisa foi a responsável por ter enviado as invoices com informações incorretas - e suspeitas - ao Ministério da Saúde, como o pedido de pagamento antecipado e em nome de outra empresa, com sede em Cingapura, paraíso fiscal. Mesmo com as irregularidades apontadas por servidores da pasta, o documento foi enviado com erros três vezes.

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