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CPI Covid

Presidente da Anvisa escancarou crimes de Bolsonaro na pandemia

O depoimento do presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, na CPI da Covid reforçou que algumas condutas de Jair Bolsonaro não servem de exemplo para o combate à pandemia e demonstrou que o governo terá dificuldades para controlar a Comissão Parlamentar de Inquérito

Presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Paulo Pinto /Fotos Publicas | Jorge Araujo/Fotos Publicas)
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247 - Em depoimento na CPI da Covid, nessa terça-feira (11), no Senado, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, deixou evidente algumas atitudes de Jair Bolsonaro contrárias às recomendações de autoridades de saúde na pandemia do coronavírus. Segundo o colunista do jornal Folha de S.Paulo Bruno Boghossian, o depoimento de Torres "mostrou que o governo vai ter dificuldades para controlar os estragos que podem ser produzidos pela CPI".

O chefe da Anvisa criticou, por exemplo, o incentivo a aglomerações. "[Apesar] da amizade que tenho, a conduta do presidente difere da minha nesse sentido", declarou. "Não tem nenhum sentido do ponto de vista sanitário", acrescentou. 

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Enquanto Bolsonaro sabota a importação de insumos vindos da China para a produção de imunizantes no Brasil, Torres criticou a chamada "imunidade de rebanho" pela transmissão do coronavírus. "Discordar de vacina, falar contra vacina não guarda uma razoabilidade histórica", acrescentou. "Eu penso que a população não deva se orientar por condutas dessa maneira", continuou. 

Em sua fala, o presidente da agência também disse estar arrependido de ter aparecido ao lado de Bolsonaro em manifestação pró-golpe em março de 2020.

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Pelo menos 10 capitais estavam com a aplicação suspensa. Sete delas retomaram a campanha entre sábado e esta segunda-feira (10): Campo Grande (MS), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio (RJ) e Salvador (BA). 

Na quarta-feira (5) da semana passada, Bolsonaro voltou a atacar a China ao insinuar que o coronavírus teria sido criado em laboratório para uso em uma "guerra química".

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Além de sabotar vacinação e prejudicar as relações diplomáticas do Brasil com o seu maior parceiro comercial, Bolsonaro violou em várias ocasiões as recomendações de autoridades de saúde. Estimulou aglomerações, saiu às ruas sem máscaras e fez diversas manifestações contra o isolamento social. 

Atualmente, o País tem a segunda maior quantidade de mortes provocadas pelo coronavírus (425 mil), de acordo com a plataforma Worldometers. Os Estados Unidos ficam em primeiro lugar (596 mil). 

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O Brasil tem, ainda, o terceiro maior número de infectados (15,2 milhões), atrás de Índia (23,3 milhões) e EUA (33,5 milhões).

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