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Cultura

“Ideal seria que tudo isso pudesse ser desfeito, que a Dilma passasse a faixa para o Lula”, diz Maria Casadevall

À TV 247, a atriz falou sobre cultura, posicionamento político através da arte e avaliou sobre o que esperar de um eventual terceiro governo Lula. Sobre Dilma, falou que “essa mulher tão maravilhosa, tão firme, guerreira”, tinha “o direito de permanecer na presidência” na época do golpe. Assista

Dilma Rousseff, Lula e Maria Casadevall (Foto: ABr | Reprodução)
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247 - A atriz Maria Casadevall, protagonista da série “Coisa mais linda”, da Netflix, falou à TV 247 sobre o que espera de um eventual terceiro governo do ex-presidente Lula, candidato favorito para a eleição de 2022. “Primeiro eu espero estar lá em Brasília vendo esse homem subir a rampa [do Palácio do Planalto]”, iniciou, com bom humor.

Em participação no programa Giro das 11 na última quinta-feira (22), a artista contou estar se empenhando na construção de sua “consciência política” desde a eleição da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2010, e reconheceu ter visto a derrubada da petista como um golpe. “Eu estou nessa caminhada de despertar minha consciência política, de construir meu pensamento político, não é de hoje. Eu estou desde a eleição da Dilma, depois no golpe institucional, político, midiático, jurídico. Eu estou nas ruas desde então com esse intuito”. Maria classificou os rumos do Brasil desde o golpe como um “desvio político mórbido”.

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“Acho que o ideal seria que tudo isso pudesse ser desfeito, que a Dilma pudesse passar essa faixa para o Lula”, disse a atriz, que vê em Dilma a pessoa que “tinha o direito de permanecer na presidência” se não fosse o golpe. O desejo da atriz era que “essa dignidade fosse devolvida a essa mulher tão maravilhosa, tão firme, guerreira”, que é Dilma Rousseff. “Então eu gostaria que ela estivesse lá passando a faixa para ele”, completou.

Sobre os governos do PT, Maria exaltou as políticas públicas voltadas à inclusão, e pediu, para o futuro, a mesma atenção que foi dada para a educação para a temática da segurança pública, assim como a retomada do fomento à cultura. “Acho que avanços muito importantes foram feitos nesses anos de governo do PT, de inclusão, de inclusão social, de inclusão na educação. Acho que toda essa força de resistência política que a gente assiste hoje, periférica, liderada por mulheres, sobretudo mulheres negras e trans, da comunidade LGBTQIA+, acho que é fruto de políticas públicas voltadas para a inclusão, sobretudo na educação. Então [queria] que a importância que foi dada para a educação também fosse dada para a questão da segurança pública, e a gente [deve] retomar os caminhos que as políticas públicas estavam dando para a cultura, sobretudo para o audiovisual, da porcentagem da produção de conteúdo independente e de conteúdo nacional. E eu acho que a gente [precisa] retomar essa política de diversidade e de financiamento e subsídios para a cultura. Acho muito importante”.

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No programa, ela também falou sobre sua trajetória, o início dos estudos em Jornalismo, o vestibular para Ciências Sociais e por fim a carreira nas Artes Cênicas e seus trabalhos como atriz no teatro, cinema e televisão. Também participaram do programa sua companheira, a percussionista Larissa Mares, a vereadora de Salvador e atriz Maria Marighella (PT) e a advogada e ativista Luna Zarattini, com apresentação do jornalista Mauro Lopes.

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