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Economia

Bolsonaro: volta de auxílio emergencial é novo endividamento

"A arrecadação esteve praticamente equivalente nos municípios tendo em vista o auxílio emergencial, que volta a ser discutido (…)", afirmou Jair Bolsonaro. "E é o que eu falo: não é dinheiro que eu tenho no cofre, é endividamento. Isso é terrível também", disse ele, que aproveitou para criticar o isolamento social

Aplicativo auxílio emergencial do governo federal (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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247 - Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (10) voltou a lançar dúvidas acerca do equilíbrio fiscal do País e sobre a volta do auxílio emergencial, além de criticar novamente medidas de isolamento social. 

Em discurso a prefeitos durante evento do Ministério da Educação, ele disse a uma eventual retomada da ajuda governamental nesta pandemia representará um novo "endividamento" do governo federal. 

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"A arrecadação esteve praticamente equivalente nos municípios tendo em vista o auxílio emergencial, que volta a ser discutido (…) E é o que eu falo: não é dinheiro que eu tenho no cofre, é endividamento. Isso é terrível também. A economia tem que pegar. Temos que voltar a trabalhar", disse.

Bolsonaro também criticou as medidas de isolamento social. "[Devemos] nos preocupar com os mais idosos, com comorbidade, mas a roda da vida tem que continuar. Sou muito criticado por isso. Me chamam de tudo. E, pelo que eu entendi, na ponta da linha tem a questão política do tratamento dessa questão. Vamos ter que conviver com esse vírus, não adianta falar que passando o tempo vai resolver. Estão vendo que não vai. Novas cepas estão aparecendo. Agora, o efeito colateral do tratamento inadequado mata mais gente do que o vírus em si", disse. 

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O governo discute a proposta de prorrogar por mais três meses o auxílio emergencial, que terminou em dezembro. A ajuda também serviu como uso político para a popularidade de Bolsonaro não despencar. 

Dentro do governo aumentou a defesa de um imposto nos moldes da antiga CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) para bancar a ajuda. A medida, no entanto, enfrenta resistência do ministro da Economia, Paulo Guedes, que defendeu o corte de gastos para a prorrogação do auxílio.

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