Confiança do setor de serviços sobe em julho, diz FGV
Índice de Confiança de Serviços (ICS) do Brasil voltou a subir em julho e devolveu parte da queda observada no mês anterior, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV; ICS de julho avançou 1 ponto e atingiu 82,9 pontos, depois de ter recuado 2,8 pontos no mês anterior, no que foi a maior queda desde setembro de 2015
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Reuters - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do Brasil voltou a subir em julho e devolveu parte da queda observada no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.
Em julho, o ICS avançou 1 ponto e atingiu 82,9 pontos, depois de ter recuado 2,8 pontos no mês anterior, no que foi a maior queda desde setembro de 2015.
"Os resultados... sugerem a retomada da tendência de melhora gradual nas avaliações sobre a situação corrente dos negócios e acomodação das expectativas, que haviam piorado muito no mês passado", disse o consultor do FGV/IBRE Silvio Sales em nota.
A melhora ocorreu mesmo em um ambiente de elevada incerteza política no país em decorrência da crise envolvendo o governo do presidente Michel Temer, que tem afetado a confiança dos agentes econômicos.
O avanço da confiança de serviços em julho teve como principal pano de fundo a melhora do Índice de Situação Atual (ISA-S), que subiu 1,1 ponto para 78,6. O índice foi puxado pela a melhora da demanda atual, que subiu 2 pontos, para 78,8 pontos, nível mais elevado desde fevereiro de 2015.
O Índice de Expectativas (IE-S) teve alta de 0,9 ponto para 87,4 pontos, por causa da melhora da demanda esperada para os três meses seguintes. O indicador de demanda prevista subiu 1,1 ponto, para 85,8 pontos.
"A leitura mais favorável sobre a situação corrente parece se refletir no indicador que capta as perspectivas para o emprego no setor", apontou Sales.
"O indicador de tendência de pessoal ocupado cresce pelo terceiro mês consecutivo, se aproxima dos 100 pontos e sinaliza uma transição entre fases de desmobilização e expansão do efetivo de mão de obra no setor", avalia Silvio.
Por Luiz Guilherme Gerbelli
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