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Economia

Dilma diz que a política monetária de Roberto Campos Neto pode levar o Brasil a uma depressão econômica

Futura presidente do banco dos BRICS criticou a taxa de 13,75%

Dilma Rousseff (Foto: Roberto Stuckert)
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247 – A ex-presidente Dilma Rousseff, vítima do golpe de estado de 2016, processo político que trouxe a fome de volta ao Brasil, engrossou as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à atual política monetária, que vem sendo conduzida por Roberto Campos Neto. "Quero dizer que, quando o presidente questiona as taxas de juros, ele está defendendo o futuro do seu governo", disse ela, durante evento de aniversário de 43 anos do partido, segundo reportagem de João Gabriel, na Folha de S. Paulo.

Dilma disse ainda que a atual taxa de juros, de 13,75% ao ano, o que significa uma taxa real de 8% acima da inflação, condena o Brasil a "uma depressão, um momento de perda de renda, de emprego". A ex-presidente deve ser confirmada, nos próximos dias, como a nova presidente do Banco dos BRICS, que tem US$ 30 bilhões para investir em infraestrutura.

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Sobre a política monetária, também foram feitas críticas contundentes por André Lara Resende, um dos pais do Plano Real. “A taxa de juros básica hoje de 13.75% está correta? Na minha opinião não, está profundamente errada. Assim como acho que a taxa muito baixa, abaixo de 3% também estava errada. Porque o mercado financeiro não deve sofrer mudanças bruscas de direção. Então a condução da política monetária deve ser suave, com direcionamento e previsibilidade. Essa taxa hoje é muito alta. No mundo hoje todos os países avançados têm taxas de juros real, ou seja, a taxa nominal reduzida à taxa de inflação negativa. Ainda que esteja todas subindo, todas as taxas nominais estão em processo de ajuste para cima, porque se saiu de um período de deflação para um período de recuperação, em todo o mundo as taxas estão subindo, mas continuam negativas”, explicou.

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