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Economia

Endividamento das famílias cai em junho, mas 58,6% seguem 'penduradas'

O ritmo mais lento de recuperação na economia levou o percentual de famílias endividadas a cair pelo terceiro mês consecutivo,segundo pesquisa da CNC; dados apontam que 58,6% das famílias tinham pelo menos uma dívida em junho, percentual que era de 59,1% em maio e de 59,4% em junho do ano passado; a maior parte das dívidas continua sendo o cartão de crédito, responsável por 76,3% dos casos

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Vinícius Lisboa, repórter da Agência Brasil - O ritmo mais lento de recuperação na economia levou o percentual de famílias endividadas a cair pelo terceiro mês consecutivo, informou hoje (5) a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).

Os dados divulgados mostram que 58,6% das famílias tinham pelo menos uma dívida em junho, percentual que era de 59,1% em maio e de 59,4% em junho do ano passado. Das 18 mil pessoas ouvidas na pesquisa em todas as capitais do país, 13,4% declararam estar muito endividadas.

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A maior parte das dívidas continua sendo o cartão de crédito, responsável por 76,3% dos casos. Carnês são 15,2% dos casos e financiamento de carro, outros 11,2%.

A economista Marianne Hanson, da CNC, aponta que os consumidores estão mais cautelosos em contratar novos empréstimos e financiamentos, o que é reflexo da recuperação mais lenta na economia.

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O percentual de famílias com dívidas e contas em atraso também caiu, de 24,2% em maio para 23,7% em junho. O movimento foi parecido com o de famílias que declararam não ter condições de pagar suas dívidas em atraso. O percentual desse grupo caiu de 9,9% em maio para 9,4% em junho.

Em junho do ano passado, 10,1% das famílias haviam declarado que permaneceriam inadimplentes, com suas contas em atraso, um patamar maior que o verificado neste ano. Apesar disso, o tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas foi de 63,6 dias em junho de 2018, acima dos 62,8 no mesmo período do ano passado.

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Entre as pessoas endividadas, 20,2% declararam ter mais da metade de sua renda comprometida com o pagamento de dívidas.

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