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Economia

Governo espera revisão da meta de inflação já nesta semana, de 3,25% para 3,5%

Com uma meta menos estreita, pode haver mais espaço para redução da taxa de juros

Banco Central, Roberto Campos Neto e Lula (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil | Geraldo Magela/Agência Senado | REUTERS/Ricardo Moraes)
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247 – O Conselho Monetário Nacional se reúne nesta semana e pode decidir pela revisão na meta de inflação deste ano. "A primeira reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) sob o novo governo está marcada para quinta-feira e há expectativa entre membros do alto escalão do governo de que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, sinalize durante o encontro a revisão da meta de inflação deste ano para cima, estabelecendo-a em 3,5%. Atualmente é de 3,25%", informa reportagem do Valor Econômico.

"A atual meta de inflação para 2023 é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Quanto a 2024 e 2025, a meta é de 3%, também com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos", acrescentam os repórteres.

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Caso haja a revisão, haverá maior espaço para a redução da taxa básica de juros, hoje fixada em 13,75% ao ano, uma taxa real de 8% acima da inflação e que está, segundo o economista André Lara Resende, claramente errada. Diz o economista que tal taxa coloca o Brasil no caminho de uma dura recessão.

“A taxa de juros básica hoje de 13.75% está correta? Na minha opinião não, está profundamente errada. Assim como acho que a taxa muito baixa, abaixo de 3% também estava errada. Porque o mercado financeiro não deve sofrer mudanças bruscas de direção. Então a condução da política monetária deve ser suave, com direcionamento e previsibilidade. Essa taxa hoje é muito alta. No mundo hoje todos os países avançados têm taxas de juros real, ou seja, a taxa nominal reduzida à taxa de inflação negativa. Ainda que esteja todas subindo, todas as taxas nominais estão em processo de ajuste para cima, porque se saiu de um período de deflação para um período de recuperação, em todo o mundo as taxas estão subindo, mas continuam negativas”, explicou.

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