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Economia

Ibovespa Futuro tem queda de mais de 2% após pior pregão em quase três anos; dólar sobe a R$ 4,46

Cenário aponta mais um dia de crise no mercado de ações e de dólar. Confiança das elites no governo Bolsonaro está derretendo

(Foto: Divulgação)
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247 com Infomoney -  O Ibovespa Futuro estende nesta quinta-feira (27) as perdas da véspera, quando a Bolsa teve seu pior pregão desde 18 de maio de 2017 no “Joesley Day”. O coronavírus segue como principal tema dos mercados globais, derrubando as bolsas asiáticas, europeias e os futuros dos índices dos Estados Unidos, mas o cenário da instabilidade político-institucional é decisivo para a queda brasileira -a confiança das elites no governo Bolsonaro está derretendo.

Às 09h12 (horário de Brasília), o Ibovespa Futuro registrava queda de 2,20%, aos 103.725 pontos. O dólar atingiu valor de R$ 4,46, o maior da história.

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Hoje, o Banco Central ofertará mais 20 mil contratos de swap cambial, que se somam aos 10 mil vendidos ontem.

Há dúvidas cada vez maiores quanto à capacidade de o governo Bolsonaro continuar conduzindo a agenda de reformas neoliberais no país, enquanto a crise institucional se aprofunda. 

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Mesmo uma economista neoliberal, como Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos até janeiro de 2020, reconhece que apontar o coronavírus como causa do colapso econômico é ilusório: “Considerando que o país está mais protegido da contaminação, por ser um país tropical, não estar tão integrado no fluxo global, a gente imaginaria que seria menos impactado. E não é o que está acontecendo. É inevitável a conclusão de que fatores domésticos estão aumentando esse efeito. A gente já vinha tendo um certo mal-estar nos mercados, com os números mais frágeis da economia, questionamentos em relação à agenda econômica, desgaste do ministro Paulo Guedes [Economia], ruídos causados pelo presidente e seu entorno, ataques ao Congresso. Tudo isso é má notícia para a agenda econômica e para as perspectivas de crescimento”. 

Cenário global

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Um dos desdobramentos do noticiário sobre a doença hoje foi a informação trazida pelo governo americano de um caso de origem desconhecida no Condado de Solano, Estado da Califórnia.

A Coreia do Sul, onde o surto ganhou força, informou 505 novos casos do coronavírus nesta quinta-feira, elevando para 1.766 o número de pessoas infectadas. Com os novos casos de hoje, a Coreia do Sul ultrapassou a China no número de casos diários – a China reportou ter tido hoje 452 novos casos, informa a CNBC.

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Na Itália, onde o surto se instalou principalmente no Norte do país, o governador da rica região da Lombardia, Attilio Fontana, informou que ficará recolhido em quarentena, após um assessor ter contraído o coronavírus. O número de casos na Itália ultrapassa 400, com 12 mortes.

Às 09h12 (horário de Brasília), o Ibovespa Futuro registrava queda de 2,20%, aos 103.725 pontos, enquanto o dólar futuro com vencimento em março avançava 0,22%, a R$ 4,461. Já o dólar comercial tem leve alta de 0,212%, a R$ 4,4528 na compra e R$ 4,4535 na venda.

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Hoje, o Banco Central ofertará mais 20 mil contratos de swap cambial, que se somam aos 10 mil vendidos ontem.

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