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Economia

Índice de miséria atinge o maior nível desde 2012

Desemprego é o principal fator para alta de dado que inclui inflação. Segundo especialistas, a situação ajuda a entender a queda de popularidade recente de Jair Bolsonaro

(Foto: Agência Brasil)
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247 - O índice de miséria (indicador econômico calculado pela soma da taxa de inflação com a de desemprego) no Brasil atingiu em maio o maior nível dos últimos nove anos, alcançando em maio, 23,4 pontos. No fim do ano passado esse indicador era de 18,4 pontos, ou seja, um aumento de cinco pontos.

Apesar da inflação alta, o principal fator para o índice de miséria recorde é o desemprego. Essa situação, segundo especialistas, explicaria a queda de popularidade de Bolsonaro. 

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Para o economista Sérgio Vale, diferentemente do que ocorreu no governo Dilma, quando o problema maior era a inflação persistentemente alta, o vilão principal agora é o desemprego, que, para ele, é um problema mais difícil de solucionar do que a própria inflação.

“Esse número ajuda a explicar a baixa de popularidade do presidente e tende a impedir que ele suba para patamares muito maiores no ano que vem. O termômetro social vai estar contra o presidente. Não à toa a busca por um programa social robusto que justamente minimiza as perdas para a população em extrema pobreza, que também está sofrendo agora com a inflação”, salientou Sergio Vale. 

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O economista alerta que ter um programa social é importante, mas precisa se ter cuidado para que o desenho dele não tenha um componente político, como há indicações de que vai ocorrer. 

A fala do economista é uma referência ao anúncio de Bolsonaro de aumentar de R$ 190 para R$ 300 o benefício do Bolsa Família na tentativa de melhorar a sua popularidade. No entanto, para conseguir dar o aumento no benefício do Bolsa Família, Bolsonaro estuda extinguir o pagamento anual do abono salarial do PIS/Pasep,  pago uma vez por ano a 25 milhões de trabalhadores com carteira assinada e renda mensal de até dois salários mínimos.

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