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Economia

Lobby do mercado financeiro e agronegócio garante vantagens na reforma

A 'cota de sacrifício' que o governo Jair Bolsonaro disse que todos os brasileiros terão que pagar na reforma da Previdência não se aplica, até agora, ao mercado financeiro e ao agronegócio

(Foto: Marcos Corrêa/PR | Câmara dos Deputados)
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247 - A aprovação em primeiro turno do texto-base da reforma da Previdência ela Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (10), traz medidas que poderão atingir negativamente a maioria dos brasileiros que terão de trabalhar e contribuir com a Previdência por mais tempo e ainda terão o benefício reduzido. 

Apesar da forte mobilização das centrais sindicais, algumas categorias econômicas e profissionais conseguiram garantir benefícios ou evitar se prejudicar na reforma.

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"Neste momento, não convém ficarmos identificando pontualmente determinadas categorias porque o presidente entende que todo mundo vai ter sua cota de sacrifício", afirmou o porta-voz a Presidência, General Otávio do Rêgo Barros.

Mas não é o caso do agronegócio, por exemplo, que conseguiu barrar uma contribuição previdenciária sobre o setor, cujo impacto era estimado em R$ 84 bilhões ao longo dos próximos 10 anos. Um destaque apresentado pela bancada ruralista retirou o trecho e as exportações do agronegóciocontinuarão isentas.

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Além disso, os policiais federais e militares, uma das bases de apoio do governo, conseguiram regras mais brandas, podendo se aposentar mais cedo que a maioria dos brasileiros, que estarão submetidos a exigência de idade mínima de 65 anos para homens e de 62 para mulheres.

O mercado financeiro também não terá de dar a "sua cota de sacrifício". Havia uma proposta de aumentar a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) para bancos e instituições financeiras, de 15% para 20%, com o objetivo de aumentar a arrecadação. 

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Mas as corretoras, sociedades de crédito, fintechs (startups da área financeira), a Bolsa de Valores de São Paulo e outras empresas do mercado financeiro ficaram de fora.

A informação é de reportagem da BBC Brasil.

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