Petroleiros dizem que demissão na Petrobrás só terá efeito se a política de preços mudar na estatal
Para a FUP, a demissão de Rberto Castello Branco poderia ser a chance da Petrobrás retomar seu papel de locomotiva do desenvolvimento econômico e social do país
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247 - A Federação Única dos Petroleirso (FUP) avaliou que a demissão nesta sexta-feira (19) do presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, determinada pelo governo federal, poderia ser a chance da companhia retomar seu papel de locomotiva do desenvolvimento econômico e social do país.
Para a FUP, no entanto, a indicação do general Joaquim Silva e Luna, atual diretor da Itaipu Binacional, como novo presidente da Petrobrás gera dúvidas sobre a condução da nova política de preços da empresa.
“De nada adianta a mudança na cadeira, se não houver mudança da política de preços desastrosa”, diz o coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar, lembrando que Castello Branco cai logo após os petroleiros realizarem manifestação contra a venda de refinaria e contra o aumento dos preços dos combustíveis.
Assista à declaração de Deyvid Bacelar:
A população brasileira vem sofrendo com a manutenção, pela gestão Castello Branco, da nefasta política de Preço de Paridade de Importação (PPI). Uma política que reajusta gasolina, óleo diesel e gás de cozinha com base no preço internacional do petróleo e na cotação do dólar – mesmo quando esses combustíveis são produzidos no país, com óleo brasileiro. Resultado: combustíveis caros, fretes e alimentos em alta, inflação subindo.
Além disso, a gestão de Castello Branco, que aparentemente beneficiava os acionistas da Petrobrás, é desastrosa para a companhia em médio e longo prazos, com efeito futuro no seu valor de mercado.
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