Reforma trabalhista deve derrubar arrecadação previdenciária
A reforma trabalhista, que entra em vigor neste sábado, deve reduzir a massa salarial dos brasileiros – e, portanto, também a arrecadação previdenciária; "A massa salarial pode diminuir, então a tendência é que a reforma prejudique a receita do governo", diz Clemente Ganz Lúcio, diretor do Dieese; isso significa que o rombo fiscal do governo Temer, que anda próximo à meta de R$ 159 bilhões na gestão de Henrique Meirelles, pode se tornar ainda mais agudo; ou seja: a "reforma trabalhista", vendida como panaceia por Michel Temer, piora as contas da Previdência
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247 – Uma reportagem especial de Ricardo Balthazar e Natália Portinari, publicada neste sábado na Folha de S. Paulo, descobre o óbvio: a reforma trabalhista deteriora as contas da Previdência.
"Muitos especialistas projetam que, com as mudanças, a reforma põe em xeque o futuro da arrecadação previdenciária do governo federal. O trabalhador intermitente, por exemplo, ganha por horas, dias ou meses sem continuidade. O rendimento tributável pode ser menor que um salário mínimo por mês", dizem os jornalistas.
"A massa salarial pode diminuir, então a tendência é que a reforma prejudique a receita do governo", diz Clemente Ganz Lúcio, diretor do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Isso significa que o rombo fiscal do governo Temer, que anda próximo à meta de R$ 159 bilhões na gestão de Henrique Meirelles, pode se tornar ainda mais agudo.
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