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Entrevistas

"Guerra às drogas acelera o holocausto negro no Brasil e Freixo errou ao mudar de posição", diz André Constantine

"O que custa voto para a esquerda pequeno-burguesa, para nós custa vidas. É isso que está em jogo", afirmou o ativista político

André Constantine e Marcelo Freixo (Foto: Ederson Casartelli | Divulgação)
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247 - Em entrevista à TV 247, o ativista político e membro do PT do Rio de Janeiro, André Constantine, criticou a mudança de postura do candidato ao governo do estado, Marcelo Freixo (PSB-RJ), em relação à legalização das drogas.

Nesta quarta-feira (17), Freixo afirmou à TV Record que não é mais favorável à legalização das drogas no Brasil: “não acho que isso vai nos ajudar nesse momento”. A pauta foi uma constante em sua trajetória política, sempre tendo se manifestado veementemente favorável à legalização e ao fim da guerra às drogas.

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Sobre a declaração recente do deputado do PSB, Constantine afirmou: "Não me surpeende em nada a posição do Freixo, mas eu acho que ele está indo pelo caminho errado. Porque o processo eleitoral é o momento em que nossos candidatos têm que aproveitar para disputar a sociedade, para apresentarmos nosso programa, então essa medida tomada pelo Freixo é eleitoreira. Até porque a pauta é pela descriminalização de todas as drogas - e esse é o termo correto, não 'legalização' das drogas. Essa política do proibicionismo somada à política de guerra às drogas acelera o processo do holocausto negro no Brasil."

"Então, quando o Freixo abre mão de uma pauta que norteou toda sua trajetória política por uma pauta extremamente eleitoreira, isso é muito ruim. Mas ele só está reproduzindo o que se tornou a maioria dos partidos de esquerda no Brasil, que são partidos que se tornaram eleitoreiros, reformistas e burocratas. Essa pauta custa muito caro para as favelas e periferias e para o povo negro aqui no Brasil. Vou afirmar e reiterar: o que custa voto para a esquerda pequeno-burguesa, para nós custa vidas. É isso que está em jogo", concluiu o ativista político.

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