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Entrevistas

"Zema é uma excrescência que premia traidores no dia da Inconfidência Mineira", diz professor da UFMG

Segundo Luiz Carlos Villalta, conceder medalhas a Michel Temer e Sergio Moro é o mesmo que premiar Joaquim Silvério dos Reis

Romeu Zema, Michel Temer e Sergio Moro (Foto: Cristiano Machado/Imprensa MG | Isac Nóbrega/PR | Jefferson Rudy/Agência Senado)
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247 – O historiador Luiz Carlos Villalta, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi entrevistado no programa Boa Noite 247 na noite de 20 de abril, em que criticou veementemente a decisão do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, de conceder a Medalha da Inconfidência a dois traidores da pátria: Michel Temer e Sergio Moro.

Villalta foi enfático em sua crítica, afirmando que “Nada mais Zema do que isso. Ele premiou traidores e golpistas. Moro sequestrou a justiça e agiu como magistrados da era colonial. Zema é uma excrescência. Premiar Moro é o mesmo que premiar Joaquim Silvério dos Reis, o traidor da Inconfidência Mineira. Moro se prestou aos interesses imperialistas e à destruição do Brasil”.

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A Medalha da Inconfidência é a maior honraria concedida pelo Estado de Minas Gerais, e é entregue anualmente no dia 21 de abril, em comemoração ao Dia de Tiradentes. Ela é destinada a personalidades que contribuíram significativamente para a promoção do desenvolvimento econômico, político, social e cultural do estado.

No entanto, a escolha de Michel Temer e Sergio Moro para receber a honraria gerou uma forte reação por parte da sociedade civil e de setores políticos. Temer, que foi presidente do Brasil de 2016 a 2018, foi responsável por implementar políticas econômicas que geraram uma forte recessão no país e que resultaram em uma significativa perda de direitos trabalhistas e sociais. Já Sergio Moro, ex-juiz da Operação Lava Jato, é acusado por muitos de ter agido de forma parcial e tendenciosa em suas decisões.

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Para Villalta, a decisão de Zema de conceder a Medalha da Inconfidência a Temer e Moro é um exemplo claro de como as elites políticas brasileiras continuam a honrar e a proteger aqueles que traem a pátria em benefício próprio. Segundo o historiador, o ato de Zema é uma afronta aos valores democráticos e aos princípios da Inconfidência Mineira, movimento que lutou pela independência e pela liberdade do Brasil. Confira:

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