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Alagoas pode ganhar curso de medicina

O Ministério da Educação selecionou 22 municípios das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste para receberem cursos de medicina em instituições particulares; o edital aponta, para Alagoas, São Miguel dos Campos, a 63 Km de Maceió; técnicos do MEC visitarão as 22 cidades pré-selecionadas entre 11 de maio e 26 de junho para verificar se a estrutura da rede de saúde local atende o mínimo necessário para que as atividades práticas do curso de medicina possam ser exercidas

O Ministério da Educação selecionou 22 municípios das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste para receberem cursos de medicina em instituições particulares; o edital aponta, para Alagoas, São Miguel dos Campos, a 63 Km de Maceió; técnicos do MEC visitarão as 22 cidades pré-selecionadas entre 11 de maio e 26 de junho para verificar se a estrutura da rede de saúde local atende o mínimo necessário para que as atividades práticas do curso de medicina possam ser exercidas (Foto: Voney Malta)
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Alagoas247 - O Ministério da Educação informou, nesta quinta-feira (2), que 22 cidades de oito estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste foram pré-selecionadas para receber novos cursos de medicina em instituições particulares por meio do programa Mais Médicos. Em Alagoas, o edital aponta a possibilidade do curso de medicina ser aberto na cidade de São Miguel dos Campos, município distante 63,5 km da capital.

De acordo com o MEC, as cidades listadas não são capitais, no entanto, têm mais de 50 mil habitantes e possuem estrutura de saúde e equipamentos públicos necessárioas à implantação. Segundo o ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, um edital lançado nesta quinta prevê a abertura de 1.887 vagas para cursos de medicina nesses 22 municípios.

A abertura de vagas de medicina pelo país foi prometida pelo governo em 2013, em meio ao lançamento do programa Mais Médicos, que prevê o envio de profissionais para periferias das grandes cidades e municípios do interior. À época do lançamento do programa, entidades médicas argumentaram que em grande parte dessas cidades não há estrutura para os médicos atuarem.

Segundo Arthur Chioro, o edital lançado nesta quinta atende à lei que criou o Mais Médicos e permitirá ao Brasil alcançar, “no médio prazo”, a meta de 600 mil profissionais da área em todo o país. Ele ressaltou ser preciso expandir as vagas de medicina em instituições e defendeu que não haja concentração na formação de médicos somente nas capitais dos estados.

Na avaliação do ministro, a abertura das vagas e a formação de novos médicos fará com que, nos próximos anos, a participação de profissionais estrangeiros no programa se torne 'residual'. “A meta é criar 11,5 mil vagas até 2017, com impacto direto para a saúde a partir de 2026”, afirmou.

De acordo com o MEC, técnicos visitarão as 22 cidades pré-selecionadas entre 11 de maio e 26 de junho. O objetivo, segundo a pasta, é verificar se a estrutura da rede de saúde local atende o “mínimo necessário” para que as atividades práticas do curso de medicina possam ser exercidas.

No ano passado, outras 39 cidades de 11 estados foram selecionadas depois de terem sido consideradas aptas a receber novas faculdades do curso de medicina. Segundo Chioro, a principal diferença do edital lançado nesta quinta para o edital do ano passado é que o governo passou a identificar as cidades nas quais há necessidade de novas vagas.

“Em vez de o governo perguntar para as instituições privadas onde elas queriam abrir [faculdades de medicina], o governo, através de estudos técnicos e avaliando a necessidade a partir de critérios objetivos, identificou as cidades e regiões do país que precisam do curso de medicina e que têm condições técnicas para recebê-los", disse.

De acordo com o ministro, o objetivo do governo é aumentar o número de médicos por mil habitantes no país, de 1,8 para 2,7 até 2026. O ministro interino da Educação afirmou, ainda, que o objetivo do governo é “corrigir assimetrias” em relação ao número de vagas de medicina nas grandes cidades. “O papel do Estado é corrigir essas assimetrias e permitir que, através de estudos prévios feitos pelo MEC e pelo Ministério da Saúde, oferte-se novas vagas. Você inverte a lógica. Antes, a instituição chegava e dizia que queria fazer o curso”, disse.

Segundo Arthur Chioro, não haverá “estímulos financeiros” para as faculdades particulares que quiserem abrir vagas de medicina, sendo que o governo poderá enviar recursos aos municípios para garantir verbas às unidades básicas de saúde, centros cirúrgicos e cursos de formação para médicos que já atuam nessas regiões.

“Nós precisamos não só aumentar a quantidade [de vagas], mas [é preciso] aumentar a distribuição, formar mais profissionais”, emendou.

Critérios

De acordo com o MEC, os municípios interessados em receber as novas vagas de medicina precisam ter número de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) igual ou maior que cinco; número de alunos por equipe de atenção básica menor ou igual a três; leitos de urgência e emergência ou pronto-socorro; aderir ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica; além de ter centros de atenção psicossocial e ao menos três programas de residência médica.

Com gazetaweb.com

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