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Cemitérios clandestinos descobertos em Alagoas

O caso parece inusitado, mas pode não ser tão incomum, pelo menos em Alagoas. Depois que uma denúncia foi encaminhada a Prefeitura de Arapiraca, os cemitérios clandestinos foram encontrados em comunidades rurais do município. Os terrenos transformados em cemitério foram cedidos por algum antigo morador há trinta anos e, desde então, as pessoas falecidas têm sido enterradas na própria comunidade. Entretanto, há registro de corpos que foram sepultados por pessoas que não vivem nas comunidades

Cemitérios clandestinos descobertos em Alagoas
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Alagoas247 - Em Arapiraca, há 11 cemitérios administrados pelo Executivo municipal. Destes, três estão localizados na zona urbana e os demais, na zona rural. Isto era o que a Prefeitura sabia até recentemente quando recebeu informações de que há, pelo menos, duas comunidades com locais para sepultamento em regiões pertencentes ao município.

A descoberta surpreendeu os gestores. De acordo com a secretária municipal de Limpeza e Iluminação pública, Rita Nunes, a denúncia da existência dos cemitérios ocorreu recentemente. "Não sabíamos que existia", afirmou.

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Uma equipe da Prefeitura esteve na comunidade Genipapo, no último sábado (28), para averiguar as informações. No local, a população revelou que o terreno foi cedido por um antigo morador há mais de três décadas e, desde então, as pessoas falecidas têm sido enterradas na própria comunidade.

Mesmo sem contar com a administração pública, o cemitério possui condições de funcionamento adequadas: fica distante da área residencial, está limpo e murado. Rita Nunes explica, no entanto, que é necessário que o imóvel esteja vinculado a uma pessoa ou órgão público para que continue prestando o serviço.

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Para resolver a questão, os gestores voltarão a se reunir na próxima semana com os moradores de Genipapo e também irão ao sítio Baixa da Onça onde funciona o segundo cemitério sem registro público.

A proposta é de que os cemitérios passem a ser administrado pela Prefeitura. Segundo a secretária, os líderes comunitários compreendem a preocupação dos gestores públicos, no entanto, há moradores que preferem que a administração fique a cargo da própria comunidade. "Estamos trabalhando para que os doadores (comunidade) entendam a responsabilidade de manter um terreno para este fim", frisou.

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Segundo os moradores, também há registro de corpos que foram enterrados por pessoas de fora das famílias que vivem nas comunidades. "Tem gente que chega e diz que a pessoa morava aqui e pediu para ser enterrada no cemitério", explica Francisco Martins, morador do sítio Vila Aparecida – comunidade que também enterra seus mortos no cemitério de Genipapo.

O sepultamento de corpos sem registro é uma das principais preocupações da prefeitura. Sem certidão de óbito, os moradores não têm como avaliar a veracidade das informações prestadas pelos supostos parentes que fazem os enterros. Com a gestão passando para a Prefeitura, o controle seria mais rígido.

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Aproveitando a inauguração de uma base policial, esta semana, em Arapiraca, a prefeita Célia Rocha (PTB) pediu ao secretário de Estado de Defesa Social, Dário César, a implantação do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) no município.

Com o serviço, a necropsia, em casos de mortes naturais ocorridas sem assistência médica, passa a ser obrigatória na cidade. A prefeita ressaltou que o SVO vai evitar algumas "surpresas", como a existência de cemitérios clandestinos, e ainda o enterro clandestino de corpos.

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Com 7segundos.com.br

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