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Collor volta a propor caminhos para superar crise

Em artigo publicado na Gazeta de Alagoas, o senador Fernando Collor de Mello (PTC/AL) voltou  a reforçar a necessidade de os senadores se adiantarem ao resultado do processo de impeachment e proporem soluções para retirar o País da crise política, econômica e social; "As pessoas se aperceberam e as ruas se manifestaram. A crise espraiou-se. A política esvaiu-se e a economia tornou-se caótica. Levaremos tempo para resgatar tudo de positivo, em todos os segmentos, que foi alcançado pelo País desde a sua redemocratização. Mais ainda, levaremos tempo, talvez uma geração inteira, para recuperação deste certeiro golpe na população brasileira", diz Collor  

Em discurso na tribuna do Senado, senador Fernando Collor (PTB-AL) (Foto: Voney Malta)
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Alagoas 247 - Em artigo publicado na Gazeta de Alagoas deste domingo (24), o líder do bloco 'Moderador' no Senado, Fernando Collor de Mello (PTC/AL) reforçou a necessidade de os senadores se adiantarem ao resultado do processo de impeachment e proporem soluções para retirar o País da crise política, econômica e social que se encontra há meses. Ele recordou que, em reuniões com a presidente Dilma e ministros da Casa Civil, chamou atenção para a falta de diálogo entre o governo e o Congresso. 

No material veiculado no impresso, o senador alagoano relembrou o trecho de um artigo que escreveu especialmente para o jornal 'Folha de S. Paulo', em 2014, após o resultado do segundo turno das eleições presidenciais, mostrando que "eleitor enviou o recado de que o Brasil de hoje clama mais por políticas realistas e planejadas do que por ações ideológicas e improvisadas, como também por educação e infraestrutura eficazes, enxugamento do Estado, planejamento e desburocratização, previsibilidade das regras e respeito aos contratos". 

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"O artigo da Folha de São Paulo é dramaticamente atual. Há tempos alertei para a falta de diálogo do Executivo com o Congresso. Sempre procurei manter com o governo uma posição de interlocução institucional. Não só diretamente com a presidente da República - raríssimas vezes, é verdade, e não por minha vontade -, mas também com os diferentes ministros da Casa Civil. Tentei levar minha experiência como ex-presidente e a percepção, como senador em exercício, da necessidade de uma maior efetividade nas ações políticas e institucionais com o Poder Legislativo, em contraposição a uma menor atuação meramente publicitária junto à população", disse. 

Ele recordou que, desde 2012, vem chamando a atenção para o esfacelamento institucional do País, para os conflitos entre os seus poderes, o empoderamento de órgãos auxiliares e o paradoxo da legitimidade versus credibilidade nos poderes da União. Ele apontou que o tempo e o presente quadro de degradação do País lhe deram razão. O parlamentar destacou que o cenário atual mostra que os brasileiros ficaram carentes não só de política econômica, mas também de economia política. 

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Para Collor, o resultado de poucos anos de má gestão é toda uma década perdida. "As pessoas se aperceberam e as ruas se manifestaram. A crise espraiou-se. A política esvaiu-se e a economia tornou-se caótica. Levaremos tempo para resgatar tudo de positivo, em todos os segmentos, que foi alcançado pelo País desde a sua redemocratização. Mais ainda, levaremos tempo, talvez uma geração inteira, para recuperação deste certeiro golpe na população brasileira", considerou. 

Diante do quadro atual, como líder do bloco parlamentar, Collor apresentou ao Senado Federal a proposta "Brasil: Diretrizes para um Plano de Reconstrução", cuja íntegra você pode acessar no link abaixo. A fonte inspiradora do documento é o Projeto de Reconstrução Nacional que ele apresentou ao País em 1991, por ocasião da passagem do primeiro ano do seu governo. Confira, na íntegra, as propostas apresentadas por Collor.

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"Trata-se de um elenco atualizado de diagnósticos, princípios e medidas a serem discutidos, aperfeiçoados e implantados, de forma a permitir que o País retome o caminho do desenvolvimento econômico e social. Restrinjo-me aqui a apresentar as linhas mestras desse plano, como subsídio à classe política e a um futuro governo, seja ele qual for. Destaco o primeiro item: A Reforma Política, com sistema parlamentar de governo. Aos que alegam que o Brasil não pode adotar o parlamentarismo por não possuir partidos fortes, é preciso dizer que, na realidade, o Brasil não possui partidos fortes por não ser parlamentarista", colocou. 

Outro ponto destacado por Collor versa sobre as Prioridades para a Reconstrução Nacional, com a reestruturação competitiva da economia, a observância da cidadania e dos direitos fundamentais e a inserção do Brasil no cenário internacional, porque, segundo ele, não há projeto nacional viável sem vinculação eficaz com o mundo. 

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"Esta eficácia depende, sobretudo, da credibilidade do País, o que torna a diplomacia instrumento indispensável para materializar as aspirações nacionais. Com a proposta apresentada, espero estar colaborando com os rumos do País, a partir do desfecho político a ser tomado em breve pelo Senado Federal, seja ele, repito, qual for", frisou.

Com gazetaweb.com

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