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Dirceu diz que não torce pela ruptura da aliança PT-PSB

"Romperam a aliança em Fortaleza, Recife e BH? Pois, então, vamos separar a questão municipal da nacional", escreveu o ex-ministro em artigo publicado em seu blog; em outro texto, ele havia indicado aproximação entre PSB e PSDB

Dirceu diz que não torce pela ruptura da aliança PT-PSB (Foto: Arquivo/247)
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247 - Depois de dizer que "O PSB rompeu ao mesmo tempo vários acordos em Minas - e em diversos pontos do país - atendendo à pressão do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do tucanato e dando uma sinalização clara da preferência por uma aliança em 2014 com os tucanos", o ex-ministro José Dirceu escreveu artigo para ressalvar que não torce "pela ruptura da aliança PT-PSB". O artigo foi publicado em seu blog e segue na íntegra abaixo: 

Continuidade da aliança PT-PSB é necessária para governar o Brasil

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A partir do episódio de Belo Horizonte - antecedido pelos de Fortaleza e do Recife - constato com preocupação que muitos ainda não entenderam e interpretam e dizem que aposto e torço pela ruptura da aliança PT-PSB. Não é nada disso. É o contrário: trabalho por sua manutenção, porque entendo ser a aliança nacional necessária para apoiar o governo Dilma Rousseff e continuar governando o Brasil.

O que fiz e faço reiteradamente todos os dias é advertir que o rompimento pelos dirigentes do PSB em Fortaleza, no Recife e em Belo Horizonte - nesta última, por pressão do senador Aécio Neves (PSDB-MG) - põe em risco a aliança nacional. É injusto dizer como fazem líderes socialistas que nós petistas pensamos em aliança "para liquidar companheiro" quando pensamos e fazemos o contrário.

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Foi graças a esta aliança que articulamos e mantivemos que os governadores do Ceará, Cid Gomes, e de Pernambuco, Eduardo Campos, ambos do PSB, se elegaram em 2006 e se reelegeram em 2010.

Foi a aliança PT-PSB que garantiu vitórias eleitorais em 2006 e 2010

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Então, ao mesmo tempo em que o PT se afirma como o que é - o maior partido do país -, e até por isso mesmo, ele e os aliados têm que saber separar a corrida eleitoral do pleito municipal deste ano, a disputa em Belo Horizonte, Fortaleza e Recife, da questão nacional.

O que alerto é que em nome de projetos nacionais legítimos a serem buscados na eleição de 2014, líderes do PSB e o senador Aécio, do PSDB, não podem por em risco desde já a continuidade de aliança nacional PT-PSB.

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Primeiro porque ela se revelou fundamental para a vitória dos socialistas no Ceará, Pernambuco e Minas (do prefeito Márcio Lacerda, em BH, em 2008); e depois por ela ser indispensável à governabilidade da administração da presidenta da República.

São Paulo soube separar bem a questão municipal da nacional

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Não digam que aposto na ruptura com o PSB porque insisto, defendo e trabalho no sentido oposto. Estou é alertando para o risco que a ruptura encerra nas três capitais - em Minas desencadearam um efeito dominó e a ruptura se repetiu em vários municípios - e para a necessidade de se encarar a realidade com a cautela que ela requer.

Romperam a aliança em Fortaleza, Recife e BH? Pois, então, vamos separar a questão municipal da nacional. Como fazemos em São Paulo, onde PT-PSB se coligaram e vão unidos para a disputa da mais importante eleição municipal do país.

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Não deixemos de separar a disputa municipal da questão nacional - de agora e de 2014. Este é o nosso dever e tarefa. Do PT não deve e não pode partir nenhuma ação ou iniciativa em sentido contrário.

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