CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Geral

Entidades palestinas manifestam solidariedade à jornalista Lúcia Helena Issa

Ibraspal, Fepal e Foro Latino Palestino apoiam a jornalista e escritora, acusada por entidades judaicas de propagar discurso antissemita após programa na TV 247

Lúcia Helena Issa (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - Entidades brasileiras ligadas à causa palestina divulgaram notas em solidariedade e apoio à jornalista e ativista dos direitos humanos Lúcia Helena Issa por acusação de antissemitismo e racismo depois da exibição do programa “Um Tom de resistência - Tráfico de mulheres brasileiras para Israel”, na TV 247, na última quinta-feira (20). 

A live foi retirada do ar na manhã de sábado (22) após denúncias de comunidades judaicas de veiculação de discurso antissemita, conspirações e fake news contra o povo judeu (aqui e aqui). Issa nega ter feito discurso antissemita e reafirma as denúncias de tráfico de mulheres expostas por ela durante o programa.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A Fepal (Federação Árabe Palestina do Brasil) argumenta em seu comunicado que “divergir da jornalista não autoriza à acusação indevida, equivocada e manipuladora de ‘antissemitismo’ ou racismo e, menos ainda, de ‘negacionismo’, chantagem inovadora para calar quem denuncia o regime sionista israelense como de apartheid”.

A Ibraspal (Instituto Brasil Palestina) afirma que os crimes expostos durante o programa já foram “amplamente comprovados pela mídia brasileira e israelense” e que “é preciso reiterar a clara distinção entre o antissemitismo, por um lado, e críticas legítimas às políticas degradantes e opressivas de Israel e dos israelenses sionistas”.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O Foro Latino Palestino, com sede em Buenos Aires, diz que a jornalista “está sendo vítima de uma sórdida campanha de vozes sionistas” por sua participação no programa e que não podem tolerar “que ela seja impedida de seu direito ao trabalho e de expressão por denunciar violações aos direitos das mulheres, seja no Brasil ou em territórios palestinos ocupados por Israel”.

As entidades judaicas progressistas brasileiras publicaram uma carta conjunta em que afirmam que “a senhora Issa propaga inúmeros argumentos antissemitas, através de fake news, informações descontextualizadas e teorias da conspiração”. “Mesmo para nós, judeus que lidam há tanto tempo com a questão do antissemitismo, esta live impressionou. Issa realmente consegue unificar antissemitas de Direita e de Esquerda, englobando as mais variadas áreas do racismo contra o povo judeu”, diz outro trecho.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Confira as notas das entidades palestinas:

fepal-nota


CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO