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Filho de ativista é sequestrado e espancado pela polícia em MG

A família da militante social e feminista Mônica Aguiar, de Belo Horizonte, denuncia violência e abuso de autoridade por parte da polícia; na tarde de quarta-feira (25), policiais da chamada “PM2”, sem identificação e armados, invadiram, sem mandato ou ordem judicial, a casa da ativista; após quebrar utensílos e móveis, agrediram e sequestraram sem nenhuma explicação Lucas Emanuel Souza de Aguiar, de 22 anos, filho da ativista

A família da militante social e feminista Mônica Aguiar, de Belo Horizonte, denuncia violência e abuso de autoridade por parte da polícia; na tarde de quarta-feira (25), policiais da chamada “PM2”, sem identificação e armados, invadiram, sem mandato ou ordem judicial, a casa da ativista; após quebrar utensílos e móveis, agrediram e sequestraram sem nenhuma explicação Lucas Emanuel Souza de Aguiar, de 22 anos, filho da ativista (Foto: Charles Nisz)
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Revista Fórum - A família da militante social e feminista Mônica Aguiar, muito conhecida em Belo Horizonte, Minas Gerais, denuncia que foi vítima de violência, abuso de autoridade e arbitrariedades por parte da polícia. Na tarde de quarta-feira (25), policiais da chamada “PM2”, sem identificação e armados, invadiram, sem mandato ou ordem judicial, a casa da ativista, no bairro Candelária, em BH. Quebraram utensílios e móveis da casa e agrediram muito o filho dela, Lucas Emanuel Souza de Aguiar, de 22 anos, sem nenhuma explicação. A irmã de Mônica, Marialina, que mora próximo, ouvindo a confusão, foi até o local e também foi vítima de violência. A partir daí uma sucessão de atos terríveis traumatizou a família, o que motivou Marialina a narrar emocionada o drama vivido por eles.   

“Os policiais entraram armados, perguntando pelo meu sobrinho. Ao ouvir a confusão, corri para lá e quando cheguei, eles estavam batendo muito no Lucas e derrubando os moveis. Com muita calma, eu disse: ‘Gente, não precisa bater nele’ e ‘Lucas, não resiste’, tentando acalmar os ânimos. O policial mais velho pegou um cabo de vassoura e ameaçou me bater. Eu perguntei se ele ia fazer isso mesmo. Enquanto isso, os outros continuavam batendo muito no Lucas, inclusive, dando chutes no rosto. O mesmo policial sacou a arma, engatilhou, apontou para minha cabeça e mandou eu sair. Eu falei que não e ele acabou guardando a arma”, relata.

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Foi quando uma sobrinha de Marialina percebeu que os policiais não estavam em veículos policiais e avisou os outros. “Então, eu disse que se eles fossem levar meu sobrinho eu iria junto. Corri e entrei no carro. Eles colocaram o Lucas ao meu lado. No final da rua tem um batalhão da PM e quando passamos por lá eu comecei a gritar, pedindo socorro. Passaram a bater mais no Lucas, que gritava que não tinha feito nada. Chegaram a quebrar o dedo dele na minha frente”, relembra Marialina.

Em virtude da resistência e dos gritos da tia, resolveram dar choques no rapaz. “Eu disse que não havia necessidade daquilo, pois ele estava algemado. Foi quando eles me deram choque também. Aí, me puxaram para fora do carro e o Lucas gritava ‘tia, não deixa eles me levarem’”, revela chorando. “Voltei para casa e a Mônica já havia chegado. Contei tudo para ela e começamos a busca por Lucas. Isso era por volta de 14 horas. Somente às 22 horas, minha irmã o achou no Ceflan (Central de Flagrantes da Polícia Civil). Ele ficou o tempo todo com esses policiais e estava muito machucado e com o dedo quebrado. Não deram voz de prisão e, além de abuso de autoridade, o que eles fizeram foi uma violação do corpo”, relata.

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