Macris paga “república” a assessores com recursos da Assembleia de SP
Um dos principais aliados do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o deputado estadual Cauê Macris (PSDB), que deve ser eleito presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo nesta quarta-feira (15), utiliza verba de gabinete para bancar uma "república" para três de seus assessores; os funcionários são originalmente de Americana (127 km de São Paulo), reduto eleitoral de Macris, e trabalham na capital durante a semana, quando moram no apartamento pago pela Assembleia
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SP 247 - Cauê Macris (PSDB), que deve ser eleito presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo nesta quarta-feira (15), usa verba de gabinete para bancar uma "república" para três de seus assessores. Os funcionários são originalmente de Americana (127 km de São Paulo), reduto eleitoral de Macris, e trabalham na capital durante a semana, quando moram no apartamento pago pela Assembleia.
As informações são de reportagem de Reynaldo Turollo Jr e Gabriela Sá Pessoa na Folha de S.Paulo.
"Além de moradia, eles recebem os salários relativos aos cargos comissionados que ocupam –nos valores de R$ 11.152, R$ 7.182 e R$ 2.944– e demais benefícios.
O preço do aluguel e do condomínio é de R$ 2.656,50, segundo a prestação de contas de Macris, disponível no site da Assembleia.
De 2012, quando o tucano estava no primeiro mandato, até hoje, o Parlamento já desembolsou para o aluguel da 'república' R$ 174,7 mil.
A assessoria do deputado afirmou, em nota, que não há irregularidades na utilização dessa verba, que existe para garantir estrutura de trabalho, e que a prestação de contas é aprovada mensalmente pelo Núcleo de Fiscalização e Controle da Assembleia.
Macris também aluga um imóvel em Americana onde mantém seu escritório político na cidade. Pelo aluguel ali, paga R$ 3.500 por mês.
Tanto no caso de Americana como no do apartamento da Aclimação, os recursos destinados ao pagamento dos aluguéis são aqueles previstos nas normas da Casa para que os deputados criem projeções de seus gabinetes –escritórios políticos fora do prédio da Assembleia, geralmente nas cidades de origem.
O apartamento da Aclimação não funciona como escritório político, somente como moradia para os assessores."
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