Mariana: quatro empresas e 22 pessoas viram rés por tragédia
Justiça Federal aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra as empresas Samarco, Vale, BHP Billiton e VogBR e 22 pessoas em decorrência do inquérito que apura o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG); todos os envolvidos agora são réus por crimes ambientais e homicídios; desastre ocorrido no ano passado é considerado o maior do gênero no Brasil e deixou 19 mortos e um rastro de destruição ambiental sem precedentes
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - A Justiça Federal aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra as empresas Samarco, Vale, BHP Billiton e VogBR e 22 pessoas em decorrência do inquérito que apura o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG).
Todos os envolvidos agora são réus por crimes ambientais e homicídios. O desastre, considerado o maior do gênero no Brasil, deixou 19 mortos e um rastro de destruição ambiental sem precedentes.
O MPF havia solicitado à Justiça Federal de Ponte Nova um prazo de dez dias para que a defesa dos réus se pronunciasse, mas em função do volume de documentos constante no processo, a Justiça concedeu um prazo de 30 dias. Somente após esta fase, será decidido se os réus irão a júri popular. O juiz juiz Jacques de Queiroz Ferreira também determinou a retirada de sigilo e a prioridade na tramitação do processo.
Em junho, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) já havia aceitado três denúncias formuladas pelo Ministério Público (MP) contra a Samarco, o diretor-presidente licenciado da empresa Ricardo Vescovi, além de outros sete funcionários da companhia e contra a empresa de engenharia VogBR e dois de seus funcionários.
A barragem de rejeitos de minérios do Fundão se rompeu no dia 5 de novembro de 2015. A lama destruiu o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, e alcançou mais de 40 cidades do Leste de Minas Gerais e do Espírito Santo.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: