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PT fecha com Clécio e evita atrito com PMDB

Prefeito Paulo Garcia e vereador Djalma Araújo declaram apoio irrestrito do PT à candidatura de Clécio Alves para a presidência da Câmara. Clécio não era o preferido da base e Djalma ameaçou lançar candidatura própria. Em 2012, partidos viveram momentos de tensão por conta da sucessão de 2014; fortalecimento de Paulo o projetou para disputa do governo e PMDB cobrou fidelidade dos petistas publicamente

PT fecha com Clécio e evita atrito com PMDB (Foto: Edição 247)
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Goiás 247_ A eleição para a Câmara Municipal de Goiânia continua agitando os bastidores da política na Capital. O vereador Clécio Alves (PMDB) é o escolhido por Iris Rezende para ser o candidato da situação. Ele venceu a disputa interna com os colegas Paulo Borges, Célia Valadão e Denício Trindade. Era de conhecimento público a antipatia tanto dos próprios peemedebistas como dos petistas quanto ao nome de Clécio.

Mas, dentro do PMDB quem manda é Iris. E se ele escolheu, está escolhido. Assim, o PT já manifestou total apoio à candidatura de Clécio Alves, que deve enfrentar Virmondes Cruvinel (PSD), da oposição. A eleição ocorre no dia 1º de janeiro. 

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O prefeito Paulo Garcia (PT) disse que está ao lado de Clécio e que “não há dúvidas” em relação ao apoio do PT ao peemedebista. Outro petista também avisou que caminhará de mãos dadas com o escolhido de Iris. O vereador Djalma Araújo, conhecido por seus rompantes de rebeldia, afirmou que vai de Clécio. “Clécio tem o apoio do PT e dos vereadores, inclusive meu apoio”, escreveu em seu Twitter.

“Os membros do Partido dos Trabalhadores se reuniram e decidiram, por unanimidade, que o PT vai apoiar Clécio Alves para presidir a Câmara”, completou. No começo das articulações do pleito, Djalma deu a entender que poderia lançar uma candidatura independente ou até mesmo se aliar à oposição. O petista já utilizou a mesma tática em eleições anteriores e já não assusta os colegas.

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Paulo Borges

O vereador Paulo Borges tenta não esconder sua frustração por não ter recebido as bênçãos de Iris Rezende. Mais uma vez Paulo foi preterido pelo cacique peemedebista para a presidência da Câmara. “Nós temos um projeto para 2014 e quando você tem um projeto as vaidades pessoais têm de ser colocadas de lado. Muitas vezes a gente tem de recuar um passo para que o partido possa andar”, disse Borges.

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Relação tensa

A relação entre PMDB e PT enfrentou alguns abalos em 2012 e a declaração de Paulo Garcia mostra que há uma tentativa de evitar que 2013 já comece sem arestas. O principal motivo das turbulência é a sucessão estadual de 2014. O PMDB sempre faz questão de lembrar que a prioridade absoluta do cabeça de chapa é do partido. E também sempre pede uma manifestação pública de apoio do PT.

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O deputado federal Sandro Mabel (PMDB) disse no segundo semestre deste ano não acreditar numa traição dos petistas. E que confia no partido aliado para fazerem a união contra Marconi Perillo.

Os bastidores esquentaram depois que Paulo Garcia e até mesmo o prefeito de Anápolis, Antônio Gomide (PT), começaram a ser cotados para o governo. Garcia teria recebido incentivo da presidente Dilma Rousseff e Gomide já é tratado em Anápolis como pré-candidato ao Palácio das Esmeraldas.

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