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Tucano defende 'oposição dura ao governo, não ao país'

Deputado federal Samuel Moreira (PSDB-SP) e membro da Comissão Mista do Orçamento diz que “a oposição deve ser dura contra um governo corrupto e incapaz de colocar o país no rumo do desenvolvimento, mas não deve contribuir para piorar ainda mais as finanças públicas”

Deputado federal Samuel Moreira (PSDB-SP) e membro da Comissão Mista do Orçamento diz que “a oposição deve ser dura contra um governo corrupto e incapaz de colocar o país no rumo do desenvolvimento, mas não deve contribuir para piorar ainda mais as finanças públicas” (Foto: Roberta Namour)
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247 - O deputado federal Samuel Moreira (PSDB-SP) e membro da Comissão Mista do Orçamento defende que “a oposição deve ser dura contra um governo corrupto e incapaz de colocar o país no rumo do desenvolvimento, mas não deve contribuir para piorar ainda mais as finanças públicas”. Leia abaixo o artigo de Moreira sobre o assunto: 

Oposição dura ao governo, não ao país

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A falência política e moral do governo Dilma e a crise econômica trazem grandes desafios para a oposição. Nós, representantes da oposição, com frequência somos interpelados nas ruas para darmos um rumo ao país que permita superar a situação de queda do emprego e consumo, alta do custo de vida e deterioração dos serviços públicos.

Essa é uma missão do governo, que tem os instrumentos para tanto. À oposição cabe fiscalizar, cobrar e propor. Dada a gravidade do momento, cabe também evitar qualquer ação que possa piorar ainda mais a vida do brasileiro.

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Adotei como princípio da minha atuação parlamentar votar, neste momento, contra qualquer medida que implique crescimento dos gastos públicos. Assim, votei pela manutenção do fator previdenciário, cujo esfacelamento custaria R$ 40,6 bilhões no prazo de dez anos a uma Previdência que já deverá ter deficit de R$ 124 bilhões em 2016.

Também votei contra a criação do seguro-desemprego para os trabalhadores rurais. E vou votar contra o aumento de até 78% para as carreiras do Judiciário e contra a correção de todas as aposentadorias pelo índice do salário mínimo.

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Evitar que a situação fiscal do país piore ainda mais não significa, porém, apoio aos pacotes mal embrulhados que o governo propõe. A proposta de volta da CPMF, por exemplo, é inaceitável e recebe nossa oposição frontal, principalmente porque o governo não tem credibilidade e não é capaz de oferecer uma perspectiva de saída para o atoleiro em que afundou o país.

O governo não tem proposta para a Previdência ou para qualquer reforma que implique a solvência das contas. Os cortes de despesas anunciados depois do desastroso orçamento deficitário foram renegados em 48 horas, e o que permanece é a proposta de enfiar um novo imposto goela abaixo do brasileiro.

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Da mesma forma, os crimes cometidos pelo governo do PT não podem ficar impunes. Defendo que o processo de impeachment seja instalado na Câmara Federal, que tem legitimidade para tal.

Dilma assinou a abertura de créditos sem fundamentos e sem autorização do Congresso, o que afrontou também a Lei de Responsabilidade Fiscal. Sem falar da contaminação do resultado da eleição presidencial de 2014 por doações de campanha que tiveram como fonte recursos públicos da Petrobras.

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Praticar uma oposição dura, na defesa do contribuinte e da aplicação da lei, não significa, no entanto, contribuir para aprofundar ainda mais a crise. Entendo que a oposição não pode faltar ao país quando (e se) houver uma proposta mínima que aponte para a retomada do equilíbrio fiscal.

O equilíbrio do Orçamento não é um fim em si mesmo. Dele depende o desenvolvimento econômico, o investimento em infraestrutura, a geração de empregos e a execução de programas sociais. A oposição deve ser dura contra um governo corrupto e incapaz de colocar o país no rumo do desenvolvimento, mas não deve contribuir para piorar ainda mais as finanças públicas.

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Acima das disputas partidárias deve estar o Brasil, e a oposição tem a sua contribuição a dar para superar esse momento.

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