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Bolsonaro chama a Folha de “jornaleco” e convida empresários a cancelar publicidade no jornal da família Frias

Jair Bolsonaro voltou a atacar a Folha de S.Paulo, após o jornal afirmar que falta verba para pagar um 13º para os beneficiários do Bolsa Família. "Jornaleco não vive sem MENTIR. Suspendi minha assinatura e muitos empresários têm cancelado contratos publicitários nesse jornal campeão de fake news e desinformação", disse Bolsonaro no Facebook

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 247 - Em sua guerra contra a imprensa, Jair Bolsonaro voltou a atacar o jornal Folha de S.Paulo, após a publicação de uma reportagem apontando que o governo não tem dinheiro para cumprir cumprir a promessa de pagar um 13º para os beneficiários do Bols Família. De acordo com a matéria, uma nota técnica do Legislativo informou que ainda faltam R$ 759 milhões na reserva do programa para garantir os pagamentos neste ano. Sem este dinheiro, cerca de 4 milhões de pessoas não poderão receber o benefício.

"Jornaleco não vive sem MENTIR. Suspendi minha assinatura e muitos empresários têm cancelado contratos publicitários nesse jornal campeão de fake news e desinformação", disse Bolsonaro no Facebook.

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Não é a primeira vez que Bolsonaro ataca o jornal. Em outubro, ele deixou um recado: "não vamos mais gastar dinheiro com esse tipo de jornal. E quem anuncia na Folha de S.Paulo presta atenção, está certo?"

Em agosto, ele criticou um repórter do jornal Folha de S.Paulo, após ser questionado sobre Maria Aparecida Firmo Ferreira, 78, avó da primeira-dama Michelle Bolsonaro. A senhora passou dois dias esperando ser atendido em uma maca improvisada nos corredores do Hospital Regional de Ceilândia, na periferia de Brasília.

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"Você estava atrás de outra matéria. Não perturba não. Só podia ser a Folha pra tentar estragar o meu Dia dos Pais. Dá um tempo aí, ô, mané!", disse Bolsonaro.

No mês de maio, ele disse que o jornal não tem que contratar "qualquer uma" para trabalhar. A repórter Marina Dias havia questionado Bolsonaro sobre cortes verba na Educação. 

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Segundo o chefe do Planalto, a jornalista tinha que entrar de novo "numa faculdade que presta e fazer bom jornalismo".

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