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Bolsonaro e Tarcísio estimulam nova greve de caminhoneiros, diz colunista da Veja

“O Governo estimular a interrupção de uma atividade essencial como o fluxo de mercadorias é novidade eleitoral relevante", diz o jornalista José Casado

Bolsonaro e caminhoneiros em greve (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Reprodução)
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247 - O jornalista José Casado avalia, em sua coluna na revista Veja, que Jair Bolsonaro e o ministro da infraestrutura, Tarcísio de Freitas,  flertam com uma paralisação de caminhoneiros, insatisfeitos com os preços do óleo diesel”. A afirmação vem na esteira da declaração de Jair Bolsonaro na quinta-feira, quando disse que ‘o preço (do diesel) tá caro. Tem muito caminhoneiro aí que vai parar. Eu sei disso, lamento isso daí. Vai parar porque não suporta mais essa carga tributária’. “Na sequência, Tarcísio de Freitas, ministro da Infraestrutura e candidato ao governo de São Paulo, usou o WhatsApp para conversar com líderes da paralisação de 2018, no governo Michel Temer”, ressalta Casado. 

Um deles mostrou a troca de mensagens a Fábio Zanini, Guilherme Seto e Juliana Braga, da Folha. Nelas, segundo o jornal, o candidato Freitas disse achar muito correto que seja paralisado o sistema de transporte rodoviário de carga para forçar empresas a repassar aos fretes o aumento de custo do combustível.

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Para ele, “o Governo estimular a interrupção de uma atividade essencial como o fluxo de mercadorias é novidade eleitoral relevante. Bolsonaro usa a ‘carga tributária’ como justificativa. Ele é presidente há pouco mais de três anos e, até hoje, não se moveu na defesa de qualquer iniciativa de reforma do sistema tributário nacional, embora existam propostas no Congresso”. 

Ainda segundo ele, “o ministro-candidato da Infraestrutura  resolveu seguir o chefe, mas foi além, de acordo com o registro da Folha sobre suas mensagens. Freitas incentivou prestadores de serviços essenciais ao confronto direto com empresas contratantes”. “Bolsonaro foi beneficiário indireto da paralisação dos caminhoneiros durante a disputa presidencial de 2018. O movimento custou caro ao governo, às empresas, aos caminhoneiros autônomos e empregados e, principalmente, à sociedade”, relembra o jornalista.

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“Desta vez, é diferente. Bolsonaro e Freitas são candidatos, mas, também, são governantes. Pela Constituição, deveriam agir a favor da ordem e do bem-estar social. Apostar no tumulto eleitoral não é esperteza, em geral é autoengano e costuma custar caro”, finaliza. 

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