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Crescimento do PIB sem benefício à população é progresso burro, diz Sakamoto

"Crescer é bom, mas esse crescimento deve beneficiar a todos e todas, caso contrário não significa desenvolvimento. Apenas progresso burro", analisa o jornalista Leonardo Sakamoto; "Fazer a economia crescer novamente é fundamental para garantir que o país volte a ser viável. Porém, muitos não se importam em sacrificar a qualidade de vida dos mais vulneráveis para que isso aconteça. Paradoxalmente acreditam no contrário: cortando leis que impedem a barbárie é que surgirá a redentora civilização", completa

sakamoto (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - O jornalista Leonardo Sakamoto publicou em seu blog uma crítica ao atual movimento de desenvolvimento do Brasil.

"Crescer é bom, mas esse crescimento deve beneficiar a todos e todas, caso contrário não significa desenvolvimento. Apenas progresso burro,

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Fazer a economia crescer novamente é fundamental para garantir que o país volte a ser viável. Porém, muitos não se importam em sacrificar a qualidade de vida dos mais vulneráveis para que isso aconteça. Paradoxalmente acreditam no contrário: cortando leis que impedem a barbárie é que surgirá a redentora civilização.

Ou seja, abrindo mão de um patamar mínimo de dignidade aos trabalhadores e dificultando o acesso à sobrevivência dos mais idosos.

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A economia do país cresceu 1% entre Janeiro e Março em comparação ao trimestre anterior. Após a informação ser divulgada, Michel Temer correu para dizer que isso representava o ''renascimento da economia brasileira'' e chamar os créditos para si.

Coisa que os analistas do IBGE não cravam, dizendo que é cedo demais para afirmar com certeza que o país saiu da recessão e isso não foi um soluço causado pelo excesso de soja. Não é torcida contra, apenas bom senso.

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Mas como temos perseguido essa volta ao crescimento? Aprovando um teto de gastos públicos que impedirá investimentos em educação e saúde nos próximos 20 anos. Permitindo a terceirização ampla e irrestrita. Usando o argumento de que vale sacrificar a qualidade de vida dos trabalhadores na ativa e dos aposentados em nome de um ajuste fiscal que garantirá segurança aos investidores.

Nada se fala sobre a taxação de lucros e dividendos pagos por empresas a indivíduos; a criação de alíquotas maiores para os mais ricos no imposto de renda e a isenção dos mais pobres e da classe média; a taxação de grandes fortunas e o aumento no impostos sobre grandes heranças. Não conseguimos, em muitas cidades, nem discutir a cobrança de um IPTU progressivo para grandes imóveis."

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Lei a íntegra do texto no blog de Leonardo Sakamoto

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