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Força de Lula no Nordeste é resultado de identidade com sofrimento do povo e reflexo das Caravanas do PT, escreve Kotscho

"Um candidato a presidente não se inventa de um dia para outro, por melhor que seja o marqueteiro, e por mais recursos que tenha", analisa o jornalista

Ricardo Kotscho e Lula (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Ricardo Stuckert)
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247 - O jornalista Ricardo Kotscho escreve nesta terça-feira (8) em seu blog no UOL que, em contraste com as forçadas tentativas de Jair Bolsonaro (PL) e do ex-juiz parcial Sergio Moro (Podemos) de se aproximarem do eleitorado nordestino, o ex-presidente Lula (PT) tem "identidade" com aquele povo.

"Tem certas coisas que não mudam de um dia para outro porque 'vêm de longe', como dizia Leonel Brizola, por razões tão arraigadas que fogem às circunstâncias políticas e eleitorais do momento", afirma.

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Para Kotscho, não é só o fato de Lula ser nordestino que explica sua ligação com as pessoas da região. "Outros candidatos, em diferentes épocas, também eram nordestinos, o que não lhes garantia os votos da região", ressaltou. "A primeira explicação para essa força de Lula no Nordeste é a incrível identificação com aquele povo, que vê nele um igual, um "conterrâneo", como eles dizem. Embora viva há quase 70 anos em São Paulo e pelo mundo, Lula continua falando a mesma língua, come a mesma comida, tem os mesmos hábitos e as mesmas lembranças dos seus eleitores dos tempos de quando passou fome e não tinha água limpa para beber. Por isso, a principal prioridade do seu governo foi o combate à fome".

Outro fator apontado pelo jornalista são as Caravanas do PT pelos territórios nordestinos. "A segunda explicação para os altos índices de intenções de voto de Lula no Nordeste nesta nova campanha eleitoral, que já passam de 60%, são as caravanas de ônibus que fez pela região desde a campanha de 1994, quando Lula conheceu de perto a realidade da vida nordestina e as suas demandas, entrando nas casas e conversando com as pessoas. Em cada cidade onde ele chegava, e era a primeira vez que aquele povo via de perto um candidato a presidente, a identificação era imediata e ninguém se acanhava para lhe dar um abraço com tapas nas costas, um dos hábitos da região que ele manteve".

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"Um candidato a presidente não se inventa de um dia para outro, por melhor que seja o marqueteiro, e por mais recursos que tenha", conclui Kotscho.

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