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Lucélia Santos: Lula é ‘inquebrantável’

A atriz Lucélia Santos afirma que Lula é a referência máxima da democracia brasileira e que a resistência soberana dele diante da prisão política inspira o segmento democrático a perseverar na luta pela retomada da democracia e do estado democrático de direito, perdido após o golpe de 2016; em recado pessoal a Lula, ela diz que o ex-presidente demonstra estar mais forte do que ‘todos nós aqui fora’ e que, por isso, ele pode ser encarado como uma força inquebrantável, política, humana e afetiva

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247 - A atriz Lucélia Santos afirma que Lula é a referência máxima da democracia brasileira e que a resistência soberana dele diante da prisão política inspira o segmento democrático a perseverar na luta pela retomada da democracia e do estado democrático de direito, perdido após o golpe de 2016. Em recado pessoal a Lula, ela diz que o ex-presidente demonstra estar mais forte do que ‘todos nós aqui fora’ e que, por isso, ele pode ser encarado como uma força inquebrantável, política, humana e afetiva.

Em entrevista exclusiva ao editor do 247, Gustavo Conde, Lucélia Santos destaca que o momento é favorável para uma mudança da linguagem política de reação ao golpe e ao fascismo e que o ‘aprisionamento’ nas respostas a fake news e manipulações históricas produzidas pelo bolsonarismo têm atrasado a virada conceitual na cena pública.

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Ela diz: “nós temos que restaurar o nosso ânimo de luta. Que ficou muito abalado na campanha porque nós perdemos a eleição, porque houve grandes críticas à esquerda e tem havido, porque tem muita gente de esquerda que fica fazendo mea culpa.”

Lucélia reforça seu ímpeto político de combater a paralisia: “o que nos tirou energia foi a porrada do antipetismo (...) A eleição não foi uma vitória do Bolsonaro, foi uma vitória do antipetismo (...) As pessoas não votaram no Haddad por causa de um sentimento antipetista.”

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Ela ainda acrescenta que “a sociedade tem de voltar a reconhecer no lúdico, na liberdade e na democracia, em tudo o que nós defendemos, os valores que são latentes.”

Sobre as políticas erráticas administradas pelo governo Bolsonaro, ela denuncia: “eles querem transformar a criança num soldadinho, ensinar a atirar, batendo continência, cantando hinos e repetindo slogans fascistas.”

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A atriz e ativista também faz um alerta para a descompensação mental do governo Bolsonaro como um todo: “eles só pensam em sexo”. Ela explica que passou boa parte da sua vida estudando a fixação traumática no sexo, pois trabalhou com os textos de Nelson Rodrigues e “Nelson Rodrigues tem sua obra em grande medida baseada na fixação ao sexo” (ela é a atriz, produtora e diretora brasileira mais associada a Nelson Rodrigues, tendo protagonizado três filmes baseados na obra do escritor carioca).

Diante desse trauma fundamental que regula a obscenidade do governo, ela diz que a “a homofobia vem de problemas pessoais deles”.

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Lucélia Santos ainda comenta que Bolsonaro “deveria ter sido barrado por incitação à violência” e que “o cara que matou o garoto na porta do supermercado Extra, matou por prazer e inspirado pela violência bolsonarista”.

Defensora aguerrida da causa dos índios, a atriz afirma que “a imprensa não dá todas as coisas que estão acontecendo com os índios”. Ela lembra com indignação da tortura feita a um índio na cidade de São Carlos-SP: “torturadores do índio em São Carlos disseram que o presidente falou que agora pode matar índio”.

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Ela sobe o tom e faz um alerta sobre o governo fascista de Bolsonaro: “não é razoável o que está acontecendo. Quem vai parar isso?”.

Lucélia ainda deixa clara sua também inquebrantável esperança e seriedade quando o assunto é luta política. Ela diz que “a ficha está começando a cair para um ‘monte’ de gente do povo que votou nele [Bolsonaro]”, que “Bolsonaro está fazendo tudo para ser impedido” e que “o bolsonarismo é a sociedade da ‘morte’.”

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Lucélia Santos ainda salienta que sua causa maior neste momento é a defesa das comunidades indígenas espalhadas pelo país, que os índios são a nossa origem e que a conexão com eles nos torna mais fortes enquanto nação.

Assista a entrevista com Lucélia Santos: 

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