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"Não descarto a ida de Boulos para o PT", diz Breno Altman

Jornalista afirmou que a possível decisão do Psol de não ocupar cargos no governo Lula "pode provocar tensões internas" no partido

Breno Altman e Guilherme Boulos (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reprodução/Facebook)
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247 - O jornalista Breno Altman, em entrevista ao Bom Dia 247, da TV 247, nesta segunda-feira (5), reagiu ao anúncio da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) sobre a iminente decisão do Psol de se manter independente e não ocupar cargos no governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Altman disse que o posicionamento, se confirmado, "é ruim para o governo Lula, pode levar o Psol a um certo isolamento na esquerda e pode provocar no Psol tensões internas que acabem induzindo algum setor do Psol a ir para o PT".

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>>> Psol tem maioria para se manter independente e não ocupar cargos no governo Lula

Perguntado sobre uma possível ida do deputado federal eleito Guilherme Boulos (Psol-SP) para o PT, o jornalista afirmou que "não descartaria isso". "Se a condução do Psol for no mesmo sentido dos governos petistas anteriores, de começar a se situar como oposição ao governo, vai provocar uma cisão interna".

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Altman disse compreender a necessidade do Psol de se manter descolado do PT. "Eu compreendo, olhando o médio e longo prazo, as dificuldades que o Psol tem. De fato é um governo no qual a presença das forças de centro-direita será muito ampla. Isso pode significar a médio e longo prazo problemas para o Psol, que busca construir um projeto à esquerda do PT. O Psol poderia tentar resolver o médio e longo prazo sem prejudicar muito o curto prazo - na lógica do Psol - fazendo parte da base sem pertencer ao governo, ser uma espécie de apoio independente. Não é fácil quando se tem uma bancada parlamentar muito pequena. Se tivesse uma bancada mais expressiva, de uns 30 ou 40 deputados, dava para ter essa postura e construí-la na opinião pública. Com uma bancada pequena é difícil construir isso na opinião pública". 

"No processo de autoconstrução do Psol como uma alternativa à esquerda do PT - e não contra o PT -, como é a posição que tem sido conduzida pelo Juliano Medeiros nos últimos anos, eu entendo a preocupação de não estar no governo", finalizou.

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