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Mídia

Priolli explica por que não fala com golpistas

Jornalista Gabriel Priolli, um dos maiores profissionais da história da televisão brasileira, usou seu Facebook para explicar por que não concede mais entrevistas para a chamada "imprensa golpista"; "Neste momento, a nossa grande imprensa é mais PIG do que nunca, partidária do golpe-que-não-quer-dizer-o-nome, o que impõe distanciamento e combate de quem se opõe a isso", diz ele; "Mas se e quando a imprensa refluir à sua missão conciliadora e emuladora do debate político democrático, se e quando parar de fraudar e manipular o noticiário em favor de seus interesses, ela terá de volta às suas páginas, telas e microfones aqueles que hoje se negam a falar"

Jornalista Gabriel Priolli, um dos maiores profissionais da história da televisão brasileira, usou seu Facebook para explicar por que não concede mais entrevistas para a chamada "imprensa golpista"; "Neste momento, a nossa grande imprensa é mais PIG do que nunca, partidária do golpe-que-não-quer-dizer-o-nome, o que impõe distanciamento e combate de quem se opõe a isso", diz ele; "Mas se e quando a imprensa refluir à sua missão conciliadora e emuladora do debate político democrático, se e quando parar de fraudar e manipular o noticiário em favor de seus interesses, ela terá de volta às suas páginas, telas e microfones aqueles que hoje se negam a falar" (Foto: Leonardo Attuch)
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Por Gabriel Priolli, em seu Facebook

Foi procurado uma repórter da imprensa golpista, que queria confirmar o meu telefone e saber se eu estaria disponível para comentar o que eles chamam de "impeachment".

Agradeci a atenção da colega, que teve o trabalho de fazer o contato e foi muito gentil. Mas disse a ela que não falo para a sua empresa, sem me estender em considerações para não constrangê-la.

Tive um gostinho de vitória ao fazer isso, mas durou muito pouco. Quem luta por democracia na mídia, como eu há décadas, não pode se alegrar com uma situação de tão extrema partidarização editorial, que obriga as pessoas a evitar ou não o contato com os veículos partidarizados, conforme as suas posições políticas.

Democratização da mídia não é a luta por censurar a imprensa e obrigar seus controladores a mudar de opinião. É o contrário, lutar para que ela se abra à diversidade e separe com clareza os espaços informativos dos editoriais e comentários opinativos.

Neste momento, a nossa grande imprensa é mais PIG do que nunca, partidária do golpe-que-não-quer-dizer-o-nome, o que impõe distanciamento e combate de quem se opõe a isso.

Mas se e quando a imprensa refluir à sua missão conciliadora e emuladora do debate político democrático, se e quando parar de fraudar e manipular o noticiário em favor de seus interesses, ela terá de volta às suas páginas, telas e microfones aqueles que hoje se negam a falar.

ESSA é a imprensa livre que o país precisa e quer, para avançar.
ESSA é a liberdade de expressão que nos cabe defender.

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