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Balanço do segundo dia de conflito militar na Ucrânia

Veja os confrontos que ocorreram na Ucrânia durante a sexta-feira

(Foto: Reprodução / southfront)
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Por Juca Simonard, 247 - O primeiro dia de conflitos militares na Ucrânia, na quinta-feira, 24, se resumiu a confrontos militares em Donbass, no leste do país, após o governo russo realizar uma operação minuciosa de destruição das instalações militares ucranianas. No segundo dia, nesta sexta-feira, 25, as tropas russas avançaram no interior do país, derrotando milícias nazistas, que sustentam o governo Zelensky, e as tropas resistentes das forças armadas ucranianas.

A operação calculada e minuciosa dos russos nos primeiros bombardeios na Ucrânia, destruindo a infraestrutura militar, e as vitórias conquistadas no Donbass fizeram diversos combatentes das forças armadas ucranianas desertarem. A reação contra o governo russo ficou reduzida aos setores mais ideológicos, do nacionalismo ucraniano, nazistas herdeiros do colaboracionismo com Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial. Por isso, Putin destacou que os principais focos de combate na Ucrânia são contra os neonazistas.

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Foram esses grupos fascistas, patrocinados pelo governo Obama (EUA), que atuaram na linha de frente do golpe de 2014, linchando nas ruas opositores ao golpe, perseguindo os russos da Ucrânia e realizando a política violenta que levou ao famoso Massacre de Odessa. 

Segundo dia de conflito — sexta, 25

Nesta sexta, os russos avançaram no território ucraniano. De acordo com o Ministério da Defesa russo, um largo número de armas — supridas pelo imperialismo para a Ucrânia nos últimos meses — foram capturadas pelas tropas russas. Os russos conquistaram cerca de 200 instalações militares, incluindo pontos de controle e centros de comunicação, sistemas de defesa aérea e estações de radar. Além disso, aviões de combate, helicópteros, outras armas aéreas, mais de 60 tanques e outros veículos de combate blindados e lançadores de foguetes múltiplos foram destruídos.

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Na madrugada do dia 25, as unidades da República Popular de Donetsk romperam a defesa das forças armadas ucranianas e dos batalhões nazista, chegando a Volnovakha. Já as tropas da República Popular de Lugansk capturaram Tryohizbenka. 

Tropas ucranianas entregaram as cidades de Starobelsk e Severodonetsk sem batalha, provavelmente porque o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky buscou concentrar suas tropas na capital Kiev e na Carcóvia. Em Severodonetsk, as tropas russas permitiram que as unidades ucranianas rendidas evacuassem sem matança. Na região industrial da Carcóvia, os russos destruíram uma base de combustíveis e lubrificação, assim como uma fábrica de tanques. 

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Ao mesmo tempo, combates foram registrados nas regiões de Zaporizhzhia, Mykolaiv, e Chernihiv. Em Mariupol, as tropas ucranianas usaram prédios da cidade para reagir ao avanço russo. Na cidade de Odessa, buscou-se alguma reação contra a aviação dos russos.

Kiev cercada

Todos que buscaram resistir falharam. Os russos, ao longo desta sexta, avançaram no território ucraniano e conseguiram cercar a capital, Kiev. Na cidade está a maioria das tropas ucranianas. Na quinta, Zelensky chamou uma “mobilização geral” contra os russos e o governo suspendeu a restrição de idade para se juntar ao exército. Foram distribuídas armas para a população civil, num sistema operacional organizado pelos grupos nazistas, que deram treinamento para os cidadãos que pegaram em armas. 

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Nas proximidades da capital, conflitos militares foram primeiro registrados no sul, em Vasylkiv, cidade localizada a cerca de 29 quilômetros ao sul da capital, e no leste do país. Os russos, primeiro, cercaram a capital. Depois, deram um intervalo. Retomaram as operações às 5 horas da manhã (no horário local) e adentraram na cidade. Tiroteios foram ouvidos no centro de Kiev e no sudeste da capital. A verdadeira batalha começou.

Diante da situação, os Estados Unidos ofereceram ajuda para evacuar Zelensky, que durante o dia 25 fez agitação em defesa da “resistência ucraniana”, convocando a população a se reunir em Kiev para “defender a Ucrânia”. Prevendo uma derrota estrondosa, decidiu combinar com os russos, que durante o dia inteiro se colocaram à disposição para dialogar. Um local “neutro” está sendo negociado. Ucranianos querem Jerusalém, em Israel. Os russos querem Minsk, capital da Bielorrússia.

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*Com informações do southfront.org

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