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Blinken diz que EUA têm plano para continuidade do atual governo ucraniano, com ou sem Zelensky

O secretário de Estado dos Estados Unidos afirmou que existem "planos em andamento" para o caso de o presidente da Ucrânia ser morto

Antony Blinken e Volodymyr Zelensky (Foto: Reuters)
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RT - O secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, disse neste domingo (6) que o governo ucraniano tem “planos em andamento” para garantir sua "continuidade" caso o presidente, Volodymyr Zelensky, seja morto. Zelensky insiste que ainda está em Kiev, mas autoridades ocidentais já teriam planejado colocá-lo como líder no exílio.

“Os ucranianos têm planos sobre os quais não vou falar ou entrar em detalhes para garantir que haja o que chamaríamos de continuidade do governo de uma forma ou de outra”, disse Blinken à CBS News, acrescentando: "deixe-me deixar por isso mesmo".

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O principal diplomata dos EUA chamou Zelensky e seu gabinete de “encarnação desse povo ucraniano incrivelmente corajoso”.

Blinken, o presidente Joe Biden e uma ampla gama de líderes da Otan e ocidentais ofereceram a Zelensky mensagens semelhantes de apoio, bem como remessas de armas e ajuda humanitária. No entanto, os tomadores de decisão em Washington e na Europa descartaram explicitamente a intervenção militar direta e se recusaram a implementar uma “zona de exclusão aérea”. O último, que Zelensky solicitou repetidamente, faria com que os EUA e a Otan se comprometessem a derrubar aeronaves russas sobre a Ucrânia, um movimento que Moscou disse que consideraria um ato de guerra.

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Embora as forças armadas de Zelensky estejam recebendo um fluxo constante de armas ocidentais, a Rússia vem avançando pela Ucrânia nos 11 dias desde que suas forças cruzaram as fronteiras do país. Algumas cidades foram tomadas por tropas russas e outras - incluindo Kharkov, Mariupol, Volnovakha e Kiev - estão atualmente cercadas.

Este cerco deu origem a especulações de que Zelensky já poderia ter fugido de Kiev. Embora o presidente tenha aparecido em ambientes irreconhecíveis durante a maioria de seus recentes discursos em vídeo, ele divulgou um vídeo no Instagram na sexta-feira (4) supostamente filmado em seu escritório em Kiev, dizendo que “ninguém fugiu para lugar nenhum”.

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Apesar do compromisso declarado de Zelensky com a luta, autoridades dos EUA já pensaram em planos para libertar o líder ucraniano. Dias após o início do conflito, Zelensky teria recebido uma oferta de evacuação de Kiev, que ele disse ter recusado. De acordo com relatos em vários meios de comunicação norte-americanos no fim de semana, autoridades ocidentais discutiram o apoio a um possível governo Zelensky no exílio, como o governo Trump tentou fazer com o venezuelano Juan Guaidó em 2019.

Os planos debatidos supostamente incluem Zelensky governando da cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia, ou de outro país europeu. Algumas figuras políticas nos EUA e na Europa, principalmente a ex-secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, sugeriram apoiar uma possível insurgência ucraniana contra as forças russas nesta oportunidade.

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